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Atas Conselho Deliberativo

2 de dezembro de 2014

ASSOCIAÇÃO RIOGRANDENSE DE IMPRENSA

 

CONSELHO DELIBERATIVO

 

ATA Nº 258

 

01 – ABERTURA: Aos dois (2) dias do mês de dezembro do ano de dois mil e quatorze (2014), a partir das dezoito (18) horas, no Salão Nobre Hipólito José da Costa, no oitavo (8º) andar do Edifício Alberto André, no Centro Histórico de Porto Alegre, teve lugar a primeira reunião ordinária do triênio 2014/2017 do Conselho Deliberativo da Associação Riograndense de Imprensa (ARI).

 

02. – CONVOCAÇÃO: Os (as) Senhores (as) Conselheiros (as) foram especialmente convocados pela Mesa Diretora do Colegiado, através de mensagens eletrônicas e de informações transmitidas pelos dirigentes. As convocações foram enviadas em 24 de novembro de 2014, nos seguintes termos: “Temos o prazer de convidar Vossa Senhoria para participar da primeira reunião ordinária do Conselho Deliberativo da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), programada para terça-feira, dois (2) de dezembro de 2014. O encontro do atual triênio acontecerá a partir das 18 horas, com qualquer número de Conselheiros, no Salão Nobre Hipólito José da Costa, 8º andar do Edifício Alberto André. Na pauta da reunião, temas abordados na última assembleia da entidade, considerados de fundamental importância e relevância para a nova gestão da Diretoria Executiva. Assim, ao lado do término do mandato, teremos espaço para destacar os principais projetos para os próximos três anos, que serão mostrados pela nova Diretoria. É importante salientar que 2015 marcará a passagem dos oitenta (80)  anos de fundação da ARI, estabelecendo que todas as iniciativas devam sinalizar esta significativa data. Com a reiteração de nossa melhor saudação, ficamos aguardando a presença do prezado (a) Conselheiro (a), contribuindo para o enriquecimento da programação que a Diretoria Executiva da ARI vem preparando para o triênio 2014/2017.” E, em 1º de dezembro de 2014, reiterando os objetivos da reunião: “Ao cumprimentá-lo (a) cordialmente, reiteramos nosso convite para a reunião do Conselho Deliberativo da Associação Riograndense de Imprensa (ARI) que tratará de temas de relevância para nossa entidade. A reunião terá lugar no dia dois (2) de dezembro de 2014, terça-feira, a partir das 18 horas, no Salão Nobre Hipólito José da Costa, 8º andar do Edifício Alberto André, com a presença de qualquer número de conselheiros. O encontro buscará ouvir da Diretoria Executiva informações sobre os festejos alusivos aos 80 anos de fundação da ARI, que deverão ser cumpridos nos próximos 12 meses (19.12.2014 / 19.12.2015). Da mesma forma, colheremos dados de outras atividades de interesse da ARI, para as quais serão convocados todos os associados. Com a reiteração do convite para a reunião, antecipamos nossos melhores agradecimentos”.

 

03 – COLABORAÇÕES: Como consequência, recebemos mensagem, fortalecida na reunião, do conselheiro José Antônio Vieira da Cunha, nos seguintes termos: “Gostaria de enfatizar conceitos de minha manifestação durante a última Assembleia Geral da ARI, quando foram eleitos e empossados seus novos dirigentes. Considero de fundamental importância e relevância que a Diretoria Executiva apresente, da forma melhor detalhada possível, a plataforma de trabalho que pretende executar ao longo da nova gestão, recém iniciada. É importante que nossa comunidade seja informada e orientada em relação a questões como: 1. Quais são as principais bandeiras que a ARI defenderá nos próximos três anos? 2. Quais são os principais projetos que serão executados nos próximos três anos? 3. Qual o posicionamento da entidade em relação à questão da regulação da mídia, controle social e outros assuntos que afetam diretamente a atividade de comunicação social? 4. Haverá alguma estratégia específica para atrair novos associados? 5. Qual o planejamento da Diretoria em relação às condições físicas do prédio-sede, que se deteriora de forma acentuada nos últimos anos? 6. Como a ARI pretende encaminhar as comemorações de seus 80 anos de existência? 7. O Prêmio ARI de Jornalismo de 2015 fará alguma relação com o 80º aniversário da entidade?”.

 

04 – PRESENÇAS: Estiveram presentes à reunião os seguintes Conselheiros: Ercy Pereira Torma, João Batista de Melo Filho, José Antônio Vieira da Cunha, Wanderley Costa Soares, João Borges de Souza, Francisco Aito Vitorino, Ayres Cerutti, Jayme Copstein, Armando Burd, Walmaro Paz, Martha Geralda D’Azevedo, Verdi Gioreli Faccini, Marinês Bonacina, Paulo Eduardo Barbosa Santos, Antônio Paulo Antunes, Lasier Martins, Antônio Goulart, Ciro Castilhos Machado, Luiz Adolfo Lino de Souza, Vera Daisy Barcellos Costa e Tamara Costa Pereira.

 

05 – AUSÊNCIAS: Os seguintes Conselheiros registraram a impossibilidade de estarem presentes na reunião: Cléa Silveira, Beatriz Dornelles, Maria Luiza Antunes Moreira, Vilson Antônio Romero, Andréia Athaydes, Milton Cougo e Olenca Kampff de Melo.

 

06 – APLAUSO:  Maria Luiza Moreira pede registro em ATA de mensagem ao conselheiro Vilson Antônio Romero, pela sua posse como membro do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), sediada no Rio de Janeiro, ocorrida nesta data. Vilson Romero recebeu a manifestação do Conselho Deliberativo da ARI, e agradeceu a saudação: “Obrigado, meu caro presidente, líder e incentivador, Ercy Torma”.

 

07 – MENSAGENS: O Conselho Delberativo da ARI recebeu as seguintes mensagens, que registra e agradece: a) Ação Comunitária em prol dos Programas Sócioeducacionais que contribuem para a inserção social de milhares de crianças, adolescentes e jovens; b) Vereador Reginaldo Pujol, registra “a alegria de ter compartilhado momentos, conquistas e emoções com todos vocês ao longo de 2014”; c) Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Tributária do Estado do RS – SINDIFISCO/RS e Associação dos Fiscais de Tributos Estaduais do Rio Grande do Sul – AFISVEC; d) Associação Brasileira de Imprensa (ABI) convida para a posse solene de sua Diretoria Nacional, presidida pelo jornalista Domingos Meirelles. A ARI é representada no Colegiado pelo seu diretor Vilson Antônio Romero.

 

08 – COMEMORAÇÕES: O principal tema da pauta foi a apresentação, pela Diretoria Executiva, do planejamento de ações para 2015, quando o assunto dominante será os 80 anos que a entidade comemorará no final do próximo ano. Apresentado pela jornalista Tamara Maria Costa Pereira, vice-diretora do Departamento de Relações Públicas e Promoções, o plano prevê o incentivo a faculdades de Comunicação para que estimulem seus alunos de PP e RRPP a realizarem campanhas de publicidade como trabalho de conclusão de curso, tendo como tema os 80 anos da ARI. Também com apoio de faculdades prevê-se a realização de uma Semana de Autógrafos de Autores Jornalistas. Exposição de fotos de mães jornalistas, em maio, Fórum Internacional de Gestão Ambiental, em junho, e Semana de Filmes e Documentários com temática sobre imprensa e jornalistas, em agosto, estão nos planos. Em setembro, deverá ser promovido um encontro sobre liberdade de imprensa e rumos do jornalismo impresso e redes sociais. A realização de nova edição do Prêmio José Lutzenberger de Jornalismo Ambiental, em copromoção com a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES-RS) e Braskem, e do Prêmio ARI de Jornalismo, figuram como destaques no planejamento para 2015, juntamente com  livro sobre os 80 anos da entidade. O senador Lasier Martins se manifestou ao final do encontro e afirmou que estará no Senado Federal “como representante dos jornalistas do Rio Grande do Sul”. Disse que dará atenção especial aos trâmites sobre a legislação referente à profissão do jornalista e enfatizou que será “um defensor intransigente da total liberdade de imprensa e contra qualquer tipo de controle da mídia”. “Sei que viveremos um ano muito turbulento com CPIs e investigações de corrupção”, acrescentou, “e neste cenário o jornalismo terá um papel muito importante”. 

 

09 – PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA ASSOCIAÇÃO RIOGRANDENSE DE IMPRENSA - ARI 80 ANOS - 2015:

a) Missão: Promover ações em defesa da liberdade de imprensa, razão da sua existência; Valorizar a atuação dos profissionais de Comunicação no Rio Grande do Sul, no exercício da profissão; Atuar no debate dos temas de interesse da sociedade.

 

b) Públicos: Jornalistas; Assessores de Imprensa; Radialistas; Empresas de Comunicação; Relações Públicas; Publicitários; Acadêmicos de Comunicação; Entidades afins; Sociedade gaúcha.

 

c) Plano de ação para 2015: Comemoração dos 80 anos (lançamento no mês de março); Semana da Imprensa e Fórum de Gestão Ambiental; Realização de eventos, seminários/encontros com temas de interesse da profissão; Atividades que envolvam as faculdades de comunicação; Ações que envolvam os veículos de comunicação; Prêmio José Lutzenberger de Jornalismo; Prêmio ARI de Jornalismo.

 

d) Cronograma de eventos 2015:

março - Lançamento da programação ARI 80 anos na Câmara dos Vereadores – Grande Expediente. Entrega da medalha “ARI 80 anos” às famílias dos ex-presidentes da ARI. Entrega de medalha aos associados com 80 anos ou mais. Lançamento do livro da ARI – Homenagem aos 110 anos de nascimento  e 40 anos da morte de Erico Verissimo. Lançamento de concurso para criação de campanha de PP e RRPP,  tendo como tema a ARI  - (Trabalhos de conclusão) (Departamentos de Relações Públicas e Cultural);

 

abril - Semana de autógrafos de jornalistas escritores em faculdades de jornalismo da Capital. No sábado, na ARI, os autores participam de um painel com tema de interesse. Coquetel de confraternização no final. (Departamentos Universitário e Cultural);

 

maio - Abertura da Exposição mães jornalistas na Assembleia ou Banrisul ou Câmara. (As jornalistas enviam fotos com seus filhos à ARI. As fotos são ampliadas para exposição). Depois da mostra em espaço público, a exposição permanecerá na ARI por 20 dias. Logo após, cada jornalista retira seu painel. (Departamentos de Relações Públicas e de Divulgação);

 

junho - Fórum de Gestão Ambiental e Diploma; Lançamento Concurso de Monografia;

 

agosto - Grande Prêmio ARI – Jockey Club (já confirmado); Semana de filmes e documentários sobre imprensa/jornalistas – contatar com Santander Cultural, universidades, casa de Cinema, Iecine, Festival de Cinema de Gramado, Canela, UFRGS. (Departamento Cultural);

 

setembro - Encontro sobre liberdade de imprensa, rumos do jornalismo impresso, redes sociais e outros: Painel com  representantes das Revistas Carta Capital e Veja. Buscar envolver as empresas de comunicação e o Ministério Público para ajudar na estrutura do evento; Painel com representante da ANJ – Jornalismo Impresso; Painel com um blogueiro importante para falar sobre  divulgação da notícia; Retomada do Prêmio Por um Rio Grande Melhor, com a Assembléia Legislativa; Baile dos jornalistas (apoio do Sindicato Profissional), com jantar preparado por jornalistas. Apoio do União Cooks;

 

outubro - Palestrante VIP Almoço da Comunicação no Senac, com apresentação dos projetos vencedores de RRPP e de Publicidade para ARI. Projetos elaborados por alunos das cadeiras de conclusão do curso das faculdades que aceitarem o desafio. Premiação com patrocínio. (Departamentos Universitário e Cultural; Prêmio Lutzenberger (patrocínio ABES E BRASKEM);

 

novembro – Sessão Solene na Assembleia Legislativa; dezembro - Entrega do Prêmio ARI de Jornalismo; Homenagens a associados e personalidades cuja história pessoal esteja ligada à liberdade de opinião e de imprensa; Lançamento do livro 80 anos da ARI; Entrega do Prêmio de Monografia; Homenagens a Erico Verissimo (1º presidente da ARI);

 

dezembro/janeiro 2016 - Avaliação das ações desenvolvidas em 2015 e estabelecimento de metas para o biênio 2016/2017. 10 – ENCERRAMENTO: Às vinte (20) horas, nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente distribuiu cópias do “Planejamento Estratégico da Associação Riograndense de Imprensa – ARI 80 anos”, e mandou fosse lavrada a presente ata, com os agradecimentos pelo apoio e compreensão dos Senhores Conselheiros e reiterando a convocação para que todos participem das comemorações dos 80 anos de fundação da Associação.

 

ASSOCIAÇÃO RIOGRANDENSE DE IMPRENSA

 

CONSELHO DELIBERATIVO

 

ATA Nº 248

 

01 – ABERTURA: Aos doze (12) dias do mês de dezembro do ano de dois mil e treze (2013), quinta-feira, a partir das dezoito (18) horas, na Sala de Reuniões Antônio Gonzalez, no sétimo (7º) andar do Edifício Alberto André, no Centro Histórico de Porto Alegre, teve lugar a última reunião ordinária do ano do Conselho Deliberativo da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), sob a direção de seu presidente, jornalista Ercy Pereira Torma. 02. – PRESENÇAS: Estiveram presentes à reunião, conforme assinaturas apostas em livro próprio, os seguintes jornalistas: Ercy Pereira Torma, João Batista de Melo Filho, José Dios Vieira da Cunha, Luiz Adolfo Lino de Souza, Mário Eugênio Rocha, Francisco Aito Vitorino, Eloy Dias dos Angelos, João Borges de Souza, Ayres Cerutti, Verdi GiorelliFaccini, Eloêmia Moraes de Souza, Antônio Goulart, Cezar Freitas, José Maria Rodrigues Nunes, Maria Luiza Antunes, Vera Daisy Barcelos e Cléa Silveira. 03. – CONVOCAÇÃO: Ao iniciar a reunião, o presidente do Conselho Deliberativo da ARI, saudou a presença dos Conselheiros, titulares e suplentes, convocados através de edital enviado por correio eletrônico, desejando a todos um belo e produtivo encontro. Na sequência, leu o texto do Edital de Convocação, nos seguintes termos: “O presidente do Conselho Deliberativo da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), nos termos do Estatuto Social, CONVOCA os Senhores (as) Conselheiros (as), titulares e suplentes, para a última reunião ordinária do Colegiado. A reunião acontecerá no dia doze (12) do mês de dezembro do ano de dois mil e treze (2013), quinta-feira, a partir das dezoito (18) horas, na Sala de Reuniões Antônio Gonzalez, no sétimo (7º) andar do Edifício Alberto André, no Centro Histórico de Porto Alegre. A pauta da reunião prevê a apresentação dos seguintes temas: a) aprovação das Atas do Conselho de números 245 (12 de setembro de 2013), 246 (06 de novembro de 2013) e 247 (11 de novembro de 2013), cujos textos estão no site www.ari.org.br; b) manifestações sobre a passagem do 78º aniversário de fundação da ARI, ocorrida em 19 de dezembro de 1935; c) participação da ARI na 59ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre; d) organização do 55º Prêmio ARI-Banrisul de Jornalismo, com a inscrição inédita de 260 trabalhos; e) perspectivas de atividades para o próximo ano; f) assuntos gerais.”04. – HOMENAGEM: O conselheiro José DiosVieira da Cunha, em questão de ordem, informou que teria de se ausentar da reunião em breve, pois é um dos homenageados pelo Mesa Brasil SESC, em solenidade prevista para o início desta noite, na Sede Campestre do SESC. A ONG promoveu a distribuição de mais de 2,5 mil toneladas de alimentos, atingindo 703 instituições receptoras e envolvendo 581 empresas doadoras e parceiras em 2013. Em Porto Alegre, um total de 17,3 milhões de refeições beneficiou 46 mil pessoas. Os demais conselheiros saudaram o homenageado, destacando a honra da entidade em ter um de seus membros com o troféu. 05. – ATAS DO CD: Na continuidade da reunião, foram feitos comentários em torno das atas números 245, 246 e 247, referentes aos encontros do Conselho Deliberativo, realizados em doze (12) de setembro, seis (6) de novembro e onze (11) de novembro de 2013, respectivamente. As três (3) atas, que podem ser encontradas na íntegra no site da ARI, foram aprovadas por unanimidade. 06. – A ARI NA HISTÓRIA: O presidente do Conselho Deliberativo, em sequência, convidou a todos a se manifestarem sobre as atividades da ARI ao longo deste ano, bem como sobre as perspectivas para 2014. Manifestou seu entendimento sobre a importância dos registros feitos nas atas, oferecendo informações quanto a história da entidade e permitindo as pesquisas pelas futuras gerações. Lembrou que, uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos pesquisadores está na coleta de informações confiáveis sobre entidades e instituições de classe. Por isso, a ARI busca registrar com correção seus passos, permitindo preservar sua rica história. 07 – ANIVERSÁRIO DA ARI: O primeiro a falar, foi o presidente da ARI, jornalista João Batista de Melo Filho, lembrando que a entidade completa 78 anos de existência em 19 de dezembro próximo. Para marcar a passagem da data, serão realizados dois importantes eventos: em 19 de dezembro, quinta-feira, às 10 horas, no Salão Nobre do Banco do Estado do Rio Grande do Sul, a solenidade de premiação do 55º Prêmio ARI-Banrisul de Jornalismo; em 20 de dezembro, sexta-feira, às 18 horas, no Salão Nobre Hipólito José da Costa e no Bar Social da ARI, homenagens a antigos jornalistas e coquetel de confraternização e de final de ano. Batista Filho adiantou que, na oportunidade, serão apresentados quatro convênios: a) com a Braskem e a ABES-RS, para promover um concurso entre jornalistas, sobre sustentabilidade, com lançamento entre março e abril de 2014, e uma duração mínima de cinco (5) anos; b) com a Câmara Municipal de Vereadores de Porto Alegre, para desenvolver o Memorial Alberto André, a partir da figura do homem de Imprensa e da imagem do político e homem público; c) com a UniRitter, para permitir a presença de jornalistas experientes em palestras e debates para seus alunos de Jornalismo, bem como o oferecimento de bolsas de estudos em cursos de especialização com preços menores; d) com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), para a realização de oficinas especiais e debates em dependências da ARI e da Fabico/UFRGS. Todos são convidados para os eventos, que serão encerrados com um coquetel de confraternização. O compromisso com a liberdade de expressão, a defesa ambiental e a atenção aos movimentos populares são alguns dos pontos destacados como norteadores aos projetos da Associação Riograndense de Imprensa (ARI) em 2014. “Estaremos sempre vigilantes em defesa do direito da cidadania, de manifestação de vontade e pensamento. Nosso compromisso com a defesa ambiental será mantido e estaremos cobrando o cumprimento das legislações estadual e federal, em instrumentos protetivos para a saúde do Brasil”, ressaltou o presidente da entidade. Para Batista Filho, entre as principais realizações da entidade nos últimos 12 meses está a 3ª edição do Fórum Internacional de Gestão Ambiental (Figa), realizado em julho passado, que reuniu palestrantes brasileiros e estrangeiros para debater a temática da mercantilização da água. “A ARI debate o tema de forma recorrente, pois sabe tratar-se de questão que  envolve toda a sociedade: os sinais de alerta são evidentes e o futuro sustentável depende de todos nós”, enfatizou. Com relação ao ano que vem, o jornalismo, para Batista Filho, terá de lidar com transformações radicais. “O jornalismo - parte integrante desse mundo que se transforma - se questiona e busca sempre o caminho mais perto e adequado para cumprir o seu desígnio: informar, analisar, firmado na isenção e na imparcialidade. As perspectivas para o ano incluem esse desafio permanente”. Segundo ele, novas tecnologias devem se unir ao processo de trabalho e à ação dos veículos e meios tradicionais. “A conjugação de talento, capacidade de trabalho e adaptação às novas formas farão um jornalismo mais atuante e imprescindível. A cobertura do megaevento Copa do Mundo balizará, certamente, o trabalho da imprensa em 2014.” Ainda no próximo ano, a ARI pretende realizar convênios com universidades e instituições de ensino, com o objetivo de proporcionar maior contato entre profissionais e acadêmicos de Comunicação e acesso de associados à especialização. Através de parceria com a Câmara de Vereadores de Porto Alegre, a entidade lembrará o jornalista Alberto André, cujo acervo de comunicação é preservado pela ARI e o trabalho como parlamentar acolhido pelo Legislativo da Capital. Outra novidade está no lançamento de um prêmio anual, pelo qual serão abordados temas relacionados à sustentabilidade.08. – NOVO SITE PARA A ARI: O vice-presidente da entidade, Luiz Adolfo Lino de Souza, destacou como de grande importância o recorde alcançado no registro de 260 trabalhos na 55ª edição do Prêmio ARI-Banrisul de Jornalismo, ao lado de outros quatro no Prêmio de Contribuição à Comunicação Social – Antônio Gonzalez. É marcante igualmente o recebimento de 60 novos associados, na sua maioria jovens e muitos deles vinculados a jornais, revistas e emissoras de rádio do Interior do Estado. Luiz Adolfo também destacou como expressivo, neste último semestre, os esforços desenvolvidos para oferecer aos nossos associados um site moderno e permanentemente atualizado pela conselheira Maria Wagner. Seu trabalho é altamente qualificado e nos oferece um espaço valioso para contar a história da ARI e oferecer debates e troca de experiências. O crescimento do número de inscritos pode estar ligado também às facilidades oferecidas pelo novo site, comentou. Para o próximo ano, a ARI deve dedicar sua atenção ao aperfeiçoamento do site, buscando inclusive sua profissionalização. Também cumprimentou o conselheiro Ayres Cerutti pelo seu trabalho na 59ª Feira do Livro de Porto Alegre, acompanhando o funcionamento da banca da ARI, na Praça da Alfândega. Para ele, foi um grande momento do ano, transformando o local em ponto de encontro de nossos conselheiros e associados, com jornalistas e escritores. Luiz Adolfo entende que, no próximo ano, a ARI deve dar uma melhor atenção na banca da Praça da Alfândega. Assim como apelou para que mais pessoas frequentem as dependências da ARI, ajudando seus dirigentes na condução da entidade e no desenvolvimento de novos convênios e contratos. 09. - ESPAÇO IMPORTANTE DE DIVULGAÇÃO: O conselheiro Antônio Goulart que, mais uma vez, coordenou a Comissão Julgadora do Prêmio ARI-Banrisul de Jornalismo, enumerou uma série de sugestões para tornar o certame ainda mais atraente. Eis uma síntese de seus apontamentos: 1) na edição de 2013, houve um crescimento acentuado de inscrições. De 180, em média, para 260; 2)necessidade de uma reformulação no formato do Prêmio. Diminuir, talvez, o número de categorias. Exemplo: Radiojornalismo de Economia, criada este ano, só teve três inscrições. Charge, há mais de dez anos apresenta os mesmos três ouquatro candidatos; 3) informatização, pois chega de acumular papel. Inscrições e encaminhamento das matérias devem ser feitos pela internet. Os integrantes da Comissão Julgadora, individualmente,julgam os trabalhos entrando nos sites indicados pelos candidatos. A inscrição pode ser feita por e-mail, com os dados dos profissionais, o título da matéria e o endereço para ser acessado. A Comissão só faria uma reunião final para discutir as notas; 4)   profissionalizar os integrantes da Comissão Julgadora, pagando um cachê a cada um, mediante contrato firmado com antecedência. Nos moldes atuais, na base do voluntariado, nem sempre se pode contar com todos os julgadores nos horários determinados; 5) nas categorias de Rádio e TV,é preciso que se defina o que é programa, cobertura,reportagem e simples entrevista.Tem havido muita confusão. Se o Prêmio é para reportagem, que sejam aceitas apenas reportagens, e com duração que não ultrapasse os 20 minutos. Temos recebido trabalhos com duas e até três horas de gravação. Outro detalhe: a maioria dos candidatos não inscreve só a matéria que foi ao ar:faz uma edição completa, visando ao Prêmio, acrescentando tudo o que foi gravado originalmente. Não temos como controlar essa estratégia, mas é bem perceptível quando se ouve ou se vê o material que chega às mãos da Comissão Julgadora; 6) incluir no Regulamento do certame item tornando claro que nenhuma matéria poderá concorrer em mais de uma categoria. Tem havido casos em que a mesma reportagem é inscrita nas mídias impressa, no rádio, na TV ou na web; 7) no Webjornalismo deverá ficar claro que serão valorizados os trabalhos que melhor aproveitarem os diversos recursos da web; o conteúdo vem em segundo plano. Para Antônio Goulart, são mudanças necessárias e que devem ser pensadas o mãos rápido possível, para que possam ser incluídas já na próxima edição do Prêmio ARI-Banrisul de Jornalismo.10. – UMA INSTITUIÇÃO RESPEITADA: O conselheiro Cezar Freitas, na sequência, disse que a ARIocupa um espaço dedicado, mas que seguidamente é ameaçada de esgotamento e apontado seu fim. No entanto, é um rico canal de expressão dos jornalistas para o desenvolvimento de seus compromissos sociais. Para ele, não se deve baixar a guarda, mas sim envidar esforços para que a entidade continue a exercer seu relevante papel na sociedade rio-grandense. As manifestações dos jovens jornalistas, buscando filiar-se à ARI e promovendo suas inscrições no Prêmio ARI-Banrisul de Jornalismo, certificam a necessidade de que a entidade deva permanecer atenta aos novos tempos. Acrescentou que considera necessária a criação de prêmio ou concurso acadêmico, onde existe uma rica produção intelectual e que necessita de espaço para sua divulgação. Seria uma nova e importante frente para valorização do diploma de formação superior dos jornalistas, cuja existência ainda está em exame no Congresso Nacional. 11. – REVOLUÇÃO NO JORNALISMO: Usando a metáfora de que se deve cuidar “para não perder o trilho”, bem como “não pegar o bonde andando”, o conselheiro Mário Rocha abordou aspectos do que chamou “revolução no jornalismo”. Identificou, da mesma forma, o jornalismo como uma das carreiras mais atrativas e, como tal, merecedora da melhor das atenções de todos, principalmente dos profissionais. Entende que a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) tem avançado nos últimos tempos em movimentos essenciais para valorizar e fortalecer a atividade jornalística. Nestes esforços ganha espaço e consistência a convicção de que a Assessoria de Imprensa é uma atividade exclusiva do jornalista. Este entendimento ganha consolidação ao estabelecer que o exercício profissional do jornalismo é praticado no local de trabalho e que tem relação direta com as empresas de comunicação. Fica claro que não é o que estamos fazendo, mas sim como estamos fazendo. É esta forma de ver o novo jornalismo que devemos proteger e consolidar. No que diz respeito ao futuro da ARI, Mário Rocha entende que surgirão pessoas com uma nova visão e dispostas a preservar a entidade e buscar o fortalecimento de seu trabalho social, mantendo os objetivos de seus fundadores e que foram preservados por seus sucessores. Ele diz estar certo de que a entidade sempre estará próxima do jornalismo, na defesa firme das liberdades. Por oportuno, Mário Rocha revelou ser o representante da ARI na entidade que vem trabalhando na definição da política estadual de educação ambiental, que estabelecerá um termo de referênciapara o país. É mais uma representação externa da entidade, mostrando sua atenção com os temas de interesse maior da sociedade brasileira e o futuro sustentável. 12. – MANIFESTAÇÕES FORTES DA ARI: O ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio Grande do Sul e também membro do Conselho Deliberativo da ARI, José Maria Rodrigues Nunes, lamentou não ter sido muito presente nas reuniões do Colegiadoao longo de 2013, o que pretende superar no próximo ano. Aplaudiu o nível do Prêmio ARI-Banrisul de Jornalismo, mas entende ser necessária a realização de uma triagem entre os inscritos para evitar o destaque de trabalhos repetidos, mesmo que usando plataformas de comunicação diferenciadas. No que diz respeito ao futuro da ARI, Nunes aponta a necessidade de ser protagonista em várias situações, com manifestações fortes e voltadas à defesa das liberdades, bem como no atendimento dos desejos mais destacados da sociedade brasileira. E isto deve ocorrer não apenas no que diz respeito ao jornalismo, mas com a mesma ênfase em outras áreas do conhecimento humano. Da mesma forma, a aproximação da ARI com os centros acadêmicos é iniciativa sem volta e que precisa ser consolidada com a maior velocidade possível e valorizada entre professores e estudantes. As mudanças curriculares em desenvolvimento, para Nunes, certamente irão valorizar a atividade profissional e refletir na qualidade do produto que será oferecido à sociedade. Diante destes apontamentos, temos a certeza de que a ARI terá um importante papel no futuro e, em absoluto, se pensará em seu final. Ao contrário, terá um longo e visível envolvimento com os profissionais e os veículos de comunicação.13. – VISÃO DO FUTURO DA ARI: Porto Alegre vai receber um número expressivo de jornalistas, falando as mais diversas línguas e desfilando costumes e cultura diferentes. O fato levou a conselheira Vera Daysi Barcelos a manifestar sua preocupação e expressar sua dúvida se a capital gaúcha está preparada para receber agradavelmente tanta gente e oferecer serviços de qualidade. Para ela, a ARI e o Sindicato dos Jornalistas poderiam se unir e oferecer ajuda aos profissionais que aqui estiverem trabalhando na Copa do Mundo de Futebol. Em eventos de maior envergadura, os jornalistas que nos visitaram enfrentaram problemas e não tinham como enviar suas matérias. Para ela, as manifestações dos conselheiros são procedentes, mas são próximas de um público elitista. A entidade precisa se aproximar de novos segmentos da sociedade e buscar uma mais intensa participação na defesa de temas relevantes da comunidade. Ela encerrou, dizendo que a ARI tem de pensar no futuro e, principalmente, caminhar ao encontro da juventude. O conselheiro Antônio Goulart interrompeu para dizer que faz parte do grupo que vem estudando as comunicações para a próxima Copa do Mundo, existindo já uma completa central de imprensa instalada no Memorial do Rio Grande do Sul. Já o presidente do Conselho Deliberativo revelou que a entidade integra os mais diversos colegiados instalados em Porto Alegre, públicos e privados e tem participado de todos os eventos para as quais foi convidada, não importando qual a posição. Da mesma forma, a ARI expressa sua posição de forma positiva e sempre com firmeza. Inclusive sobre os ataques contra jornalistas e veículos em todo o mundo, através de boletim semanal, denominado Tambor da Aldeia, com pesquisa e edição do jornalista Antônio Romero. Assim, como a ARI sugeriu ao Fórum dos Conselhos das Profissões Regulamentadas a realização de trabalhos que reúnam seus 27 filiados sobre o legado que a Copa do Mundo de 2014 irá deixar para o Estado. São rápidos apontamentos que indicam que a ARI está desenvolvendo esforços para preservar sua existência. 14. – ENCERRAMENTO: Às 20h30min, nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente declarou encerrada a última reunião ordinária do ano do Conselho Deliberativo da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), expressando a todos os Conselheiros e Conselheiras os melhores votos de Feliz Natal e um Novo Ano repleto de realizações e de muita paz. Por último, determinou fosse lavrada a presente ATA que, depois de lida e achada conforme, será assinada por todos os presentes. Posteriormente, estará em sua íntegra no espaço da ARI na Internet. 

ASSOCIAÇÃO RIOGRANDENSE DE IMPRENSA – ARI

 

CONSELHO DELIBERATIVO – TRIÊNIO 2012/2014

 

 

 

ATA Nº 247

 

 

01. - ABERTURA: Aos onze (11) dias do mês de novembro do ano de dois mil e treze (2013), segunda-feira, a partir das 14h30min, na Sala de Reuniões Antônio Gonzalez, no sétimo (7º) andar do Edifício Alberto André, no Centro Histórico de Porto Alegre, teve lugar reunião extraordinária do Conselho Deliberativo da Associação Riograndense de Imprensa (ARI).

 

02. – MOTIVO: A reunião foi convocada especialmente para analisar o texto do projeto do novo Estatuto da Fundação Cultural Piratini – Rádio e Televisão. O texto está sendo debatido pelo Conselho Deliberativo da Fundação TVE, do qual a ARI participa como um dos seus 25 membros e, após, deverá ser encaminhado para apreciação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. Segundo o presidente do Conselho Deliberativo da ARI, Ercy Pereira Torma, o assunto foi analisado preliminarmente na sessão ordinária realizada na última quarta-feira, seis (6) de novembro de 2013. Os conselheiros levantaram dúvidas, especialmente em relação à cláusula que vincula a TVE – Canal 7 e a Rádio FM Cultura à Secretaria de Estado da Comunicação e Inclusão Digital – SECOM, e estabelece entre suas finalidades “exercer outras atividades afins que lhe forem atribuídas pela SECOM”.

 

03. – VINCULAÇÃO: Na reunião anterior do Conselho Deliberativo da ARI foi registrada a inexistência de vínculo da Fundação Cultural Piratini a órgãos públicos do Estado. No entanto, pela Lei número 13.788, de quinze (15) de setembro de 2011, o “caput” do artigo 2º da Lei número 10.535, de oito (8) de agosto de 1995, passou a vigorar com a seguinte redação: “A Fundação Cultural Piratini – Rádio e Televisão será vinculada à Secretaria de Comunicação e Inclusão Digital”. Segundo o titular da SECOM, secretário João Ferrer, em manifestação estampada no site do órgão, “sua missão é promover uma comunicação de Governo que informa, integra e liberta. Objetivando ser referência em sistema de comunicação governamental inclusivo e participativo, que aproxima Estado e sociedade”.

 

04. – SUGESTÕES: A Mesa Diretora do Conselho Deliberativo da ARI recebeu sugestões e manifestações dos conselheiros José Antônio Dios Vieira da Cunha, Ciro Castilho Machado, Erika Coester Kramer, Francisco Aito Vitorino e Mário Rocha. Nas discussões que travaram em sequência ficou claro que, vinculada à SECOM, a Fundação Cultural Piratini deixaria de cumprir suas finalidades de emissoras educativas e culturais. Consolidada a vinculação à SECOM, opinam os conselheiros, as emissoras da Fundação Piratini se tornarão “chapa branca” e concorrentes das já existentes. O presidente Ercy Pereira Torma, por oportuno, destacou que todos os conselheiros, titulares e suplentes, receberam via internet, cópias do Estatuto da Fundação em vigor, da proposta do novo Estatuto e de matéria extraída do site da SECOM, permitindo uma avaliação melhor do tema.

 

05. – POSIÇÃO DO CONSELHO: Ao final da reunião, foi apresentada uma minuta contendo a posição do Conselho Deliberativo da ARI, que deverá ser entregue ao Conselho Deliberativo da Fundação Cultural Piratini, até o final da tarde de quarta-feira próxima. O texto deverá ser consolidado pelo conselheiro Ciro Castilho Machado que, como representante da ARI, o encaminhará aquele Colegiado. Antes, o texto deverá ser revisado pelos presidentes Ercy Pereira Torma e João Batista de Melo Filho. Ciro Machado informou que a Direção da Fundação pretende encaminhar a proposta de alteração do Estatuto para a Assembleia Legislativa na próxima quinta-feira, 14 de novembro de 2013. Junto deverá ser encaminhado o Plano de Cargos e Salários das emissoras.

 

06. – TEXTO FINAL DO CONSELHO DA ARI: Ficou assim o texto preparado pelo Conselho Deliberativo da ARI, a ser entregue à Mesa Diretora do CD da Fundação Cultural Piratini – Rádio e Televisão, até a tarde da quarta-feira próxima: “Na condição de entidade integrante deste Conselho, a Associação Riograndense de Imprensa – ARI, através de seu Conselho Deliberativo, reunido ordinariamente no dia 06 e, extraordinariamente, no dia 11 do corrente mês, analisou a proposta de alteração do Estatuto da Fundação Piratini. Na oportunidade, os Conselheiros presentes e aqueles que enviaram sugestões, louvaram a importância da iniciativa da reforma em curso que evidencia em diversos momentos o reconhecimento, pelo Governo do Estado, da importância da TVE e da Rádio Cultura FM como meios de divulgação plural e independente a serviço da população gaúcha. A ARI defende o princípio de que a Fundação Piratini, gestora desses veículos de comunicação, tenha assegurada a sua autonomia e independência em relação aos órgãos de Governo, mediante a adoção de um modelo distinto de organização e um regime jurídico que lhe permita alcançar tais objetivos. Assim, entende que a sua vinculação à Secretaria de Comunicação e Inclusão Digital – SECOM, assegurada na Lei nº 13.788/2011 e prevista no art. 1º, c/c com o inciso XV, do art. 4º da nova proposta estatutária, não assegura a consecução plena dos objetivos acima referidos. A permissão à SECOM (art. 4º, XV) para atribuir à Fundação Piratini o exercício de “outras atividades afins”, além de vaga, pode estabelecer uma relação de subserviência àquele órgão de Governo, cujos interesses necessariamente não poderão ser os mesmos perseguidos pela Fundação. Em consequência, a ARI pugna pela alteração do atual modelo vinculatório, em favor da desvinculação da Fundação de qualquer ente de Governo. Outra medida que a ARI entende que se deva propor é a substituição da palavra “ou” pela letra “e” no contexto da redação do art. 7º, que permite a contratação de profissionais e serviços extras-quadro. Na forma como está redigido, o citado artigo permite a contratação de pessoas e de serviços para uma programação específica que pode se dar por tempo indeterminado e não apenas em caráter excepcional, o que contraria a norma legal do concurso público. Quanto à gratificação aos membros dos órgãos colegiados que integram a estrutura organizacional da Fundação (art.13), a ARI manifesta-se de forma contrária à qualquer espécie de remuneração aos seus membros, por tratar-se de um múnus público exercido em favor da coletividade. No que se refere aos membros do Conselho Deliberativo da Fundação, a ARI se posiciona a favor da inclusão de um representante da Diretoria Executiva na sua composição. Da mesma forma, questiona a presença de um representante do Fórum Estadual de Reitores, tendo em vista tratar-se o referido Fórum de uma reunião informal de reitores das universidades gaúchas, sem as características de uma entidade devidamente constituída, detentora de personalidade jurídica. Em relação aos órgãos de direção superior previstos no art. 23, a ARI entende que a figura do Diretor Geral é dispensável na estrutura administrativa proposta, visto que suas atribuições estão diluídas nas atribuições do Presidente e nas dos demais diretores nominados. De outro lado, também existe uma superposição de atividades entre os Diretores de Jornalismo e de Comunicação, o que nos leva a propor apenas uma delas. A composição diretiva prevista, com um Presidente e sete Diretores, representa um inchamento desnecessário nos quadros da Fundação, assim como o número de ECs (Empregos em Comissão), já apontado anteriormente por nossa entidade como excessivo, quando da elaboração do Plano de Cargos e Salários. O Conselho Deliberativo da Associação Riograndense de Imprensa – ARI, através de seu representante junto ao Conselho Deliberativo da Fundação Piratini, abaixo assinado, encaminha as sugestões acima como forma de subsidiar as discussões em torno da proposta de alteração de seu novo Estatuto, levando em conta os interesses da sociedade gaúcha e os princípios que norteiam a liberdade de imprensa e de expressão, sempre tão caros à nossa entidade associativa”.

 

07. – ENCERRAMENTO: Às 16h45min, nada mais havendo a tratar, o presidente Ercy Pereira Torma agradeceu a presença e a partcicipação dos Conselheiros, e declarou encerrada a reunião extraordinária do Conselho Deliberativo da Associação Riograndense de Imprensa (ARI) e mandou fosse lavrada a presente ATA.

 

 

ATA Nº 246

 

 

01. - ABERTURA: Aos seis (6) dias do mês de novembro do ano de dois mil e treze (2013), quarta-feira, a partir das dezoito (18) horas, no Salão Nobre Hipólito José da Costa, no oitavo (8º) andar do Edifício Alberto André, no Centro Histórico de Porto Alegre, teve lugar reunião especial do Conselho Deliberativo da Associação Riograndense de Imprensa (ARI). O encontro, que teve a presença de vinte e três convidados, foi coordenado pelos presidentes do Conselho, Ercy Pereira Torma, e da Diretoria, João Batista de Melo Filho.

 

02. – MANIFESTAÇÕES: Ao abrir a reunião, Ercy Torma saudou a presença dos Senhores(as) Conselheiros(as) e dos convidados, agradecendo o apoio que a entidade tem recebido ao longo de seus setenta e oito anos (78) de existência. Destacou os temas contidos na Convocação enviada aos Conselheiros, titulares e suplentes, em seus endereços eletrônicos. Na correspondência, é salientada que a reunião será dividida em duas partes: a primeira, para discutir temas de interesse da entidade, realçando as medidas administrativas tomadas ao longo do presente exercício; a segunda, para apresentação do livro “Caríssimo Abdias – Um Romance Biográfico”, de autoria da jornalista e publicitária Mariana Capelo, funcionária da TV Senado, em Brasília.

 

03. – SUCESSO: Batista Filho aproveitou a oportunidade para lembrar a passagem brilhante do jornalista piauiense Abdias Silva pelo Rio Grande do Sul, onde contou com o apoio e a proteção de nosso escritor maior, Erico Veríssimo, então diretor da Revista do Globo. Hoje, acrescentou, temos o prazer de receber seu filho, José Luiz da Silva, e sua neta, Mariana Capelo, que, em seu livro,  perpetua a admiração de todos pelo seu trabalho. É fundamental, disse Batista Filho, que o livro tenha sido lançado na 59ª Feira do Livro de Porto Alegre, na Praça da Alfândega, e também no Salão Nobre da ARI. “Entendo ser importante que nossos jovens conheçam a biografia de uma figura destacada da imprensa brasileira, que começou sua carreira em nosso Estado. Para ele, o lançamento do livro permite o encontro de colegas e de profissionais que conviveram com Abdias Silva.

 

04. – SITE DA ARI: Na sequência, Luiz Adolfo Lino de Souza falou sobre a nova página da ARI na Internet, indicando que, desde outubro último, está em fase experimental e de ajustes. Até o final do ano, acrescentou, pensamos ter sistematizado o processo de informações, oferecendo aos nossos conselheiros e associados, bem como ao mercado da comunicação social, importante veículo para debate e troca de experiências. Hoje, a ênfase que está sendo dada é ao 55º Prêmio ARI-BANRISUL de Jornalismo, buscando facilitar o acesso dos interessados ao regulamento do prêmio e à ficha de inscrição dos trabalhos concorrentes. Também é um momento importante para abrigar no site retrospectiva, construindo uma memória histórica do prêmio. Luiz Adolfo manifestou o desejo de que os associados da ARI contribuam para o enriquecimento do espaço, tornando-o um ponto importante para disseminação das informações. Lembrou, igualmente, que o site deverá ser executado de forma profissional, levando-se em conta a questão comercial. “Precisamos conquistar patrocinadores, para que o site seja viabilizado e ele tenha condições de ser permanentemente atualizado”, concluiu.

 

05. – PATRIMÔNIO DA ARI: O diretor administrativo-financeiro João Borges de Souza, citou o fato de algumas iniciativas estarem em andamento, embora não no ritmo desejado. Assinalou que a ocupação de praticamente todas as salas do Edifício Alberto André, permite a obtenção de valores para a cobertura de algumas despesas da entidade. Outra preocupação é com o grande número de gravações, oriundas das continuadas edições do Prêmio ARI de Jornalismo, que estão aguardando o processo de doação ao Museu de Comunicação Hipólito José da Costa. Segundo João Souza, uma das gravações garimpadas no acervo contém entrevista de Leonel Brizola concedida ao jornalista Amir Domingues, representando importante peça da imprensa gaúcha. Da mesma forma, estamos tentando descobrir a história de uma cadeira de origem alemã, usada durante mais de cinqüenta (50) anos por especialista em otorrinolaringologia. E ainda temos de definir como será disponibilizado o acervo deixado pelo professor Alberto André, que seria o ponto de partida de um memorial em sua homenagem.

 

06. – HISTÓRIA DA IMPRENSA: Batista Filho comentou sobre a ocupação integral de todas as dependências do edifício, inclusive com a mudança do locatário que estava no quinto andar, passando para o primeiro, liberando dois apartamentos. Manifestou seu entendimento de que a ARI não é uma administradora de imóveis e, por isso, serão buscadas ações compartilhadas no próximo ano. Outra iniciativa, segundo ele, é o lançamento da História da Imprensa no Rio Grande do Sul, que está praticamente pronta e poderá surgir no próximo ano, com o apoio de invetidores.

 

07. – ESTATUTO DA TVE: O representante da ARI no Conselho Deliberativo da Fundação Cultural Piratini – Rádio e Televisão, jornalista e advogado Ciro Machado, pediu para ouvir os Conselheiros sobre a posição da entidade a respeito da proposta de elaboração do novo estatuto daquela organização. O documento deverá ser submetido inicialmente, na próxima segunda-feira, dia onze (11) de novembro, à aprovação do Conselho Deliberativo da Fundação, e, após, enviado à Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. Ciro Machado disse que sua atenção foi despertada para o texto que vincula a Fundação à Secretaria de Comunicação e Inclusão Digital (SECOM), conforme se vê no artigo 1º da proposta em exame: “A Fundação Piratini é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, vinculada à Secretaria de Comunicação e Inclusão Digital – SECOM, sendo regida pelo presente Estatuto e legislação que lhe for aplicável.” Este texto é reforçado pelo contido no inciso XV, do artigo 4º: “exercer outras atividades afins que lhe forem atribuídas pela Secretaria de Comunicação e Inclusão Digital – SECOM.” Ciro Machado informou que o atual Estatuto da Fundação Cultural Piratini, disponibilizado no seu site e enviado aos membros do seu Conselho Deliberativo, não prevê vinculação a nenhum órgão do Governo do Estado. Para ele, é um tema que merece análise dos integrantes do Conselho Deliberativo da ARI, para embasar a posição da entidade. O conselheiro José Antônio Dios Vieira da Cunha lembrou do período em que presidiu a Fundação Cultural Piratini, quando várias reuniões buscaram atualizar o Estatuto daquela empresa, optando-se por sua vinculação à Secretaria de Estado da Cultura. No que diz respeito à SECOM, lembrou ele, se estabelece uma proximidade perigosa com o Poder Executivo do Estado, sofrendo muitas vezes uma ingerência indevida, inclusive com sua dissolução ou perda de competência/importância. A tendência é que a SECOM, invariavelmente seja apontada como a parte mais fraca em qualquer processo político, portanto passível de mudanças e até mesmo sua extinção. José Maria Rodrigues Nunes assinalou que o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio Grande do Sul, que também integra o Conselho Deliberativo da Fundação Cultural Piratini, adotou posição clara pela vinculação à SECOM. No entanto, entende que a ARI poderia defender a idéia de transformar a Fundação Piratini em autarquia, o que lhe daria uma melhor organização, principalmente com um orçamento próprio e a possibilidade de ter um quadro funcional atuante e que atente às suas necessidades. Batista Filho lembrou do período em que foi presidente da Fundação Cultural Piratini, quando a organização era vinculada à Secretaria da Cultura, que não oferecia recursos financeiros para o funcionamento da TVE e da Rádio FM Cultura. O ideal é desvincular das Secretarias de Educação, da Cultura ou da Comunicação, mas seu fortalecimento como autarquia, completou o presidente da ARI.

 

08 – DECISÃO: Concluindo a primeira parte da reunião, o presidente do Conselho Deliberativo da ARI solicitou que o conselheiro Ciro Machado encaminhasse, o mais rápido possível, os documentos relacionados com o tema e que possam servir de embasamento para uma posição da entidade. Posteriormente, a Secretaria do Conselho encaminhará todo este material, via internet, para exame dos Conselheiros, titulares e suplentes. De outra parte, o presidente Ercy Pereira Torma encaminhará convocação para uma reunião extraordinária na próxima segunda-feira, onze (11) de novembro de dois mil e treze (2013), a partir das 14h30min, na Sala de Reuniões Antônio Gonzalez, no sétimo (7º) andar do Edifício Alberto André, para exame do material existente sobre o tema.

 

09 – CONVOCAÇÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO: O texto a ser enviado aos conselheiros é o seguinte: “O presidente do Conselho Deliberativo da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), abaixo firmado, CONVOCA os Senhores(as) Conselheiros(as) para a reunião extraordinária programada para o dia 11 (onze) de novembro de 2013, segunda-feira, a partir das 14h30min, na Sala de Reuniões Antônio Gonzalez, no 7º andar do Edifício Alberto André. Na reunião, quando os Senhores(as) Conselheiros(as) serão ouvidos sobre o tema, para formar posição da entidade quanto ao projeto de elaboração do novo Estatuto da Fundação Cultural Piratini – Rádio e Televisão. O texto será apresentado, inicialmente, ao Conselho Deliberativo da Fundação e, após, à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Os conselheiros que não tiverem condições de atender a esta convocação, poderão encaminhar suas sugestões ou manifestações pelo e-mail ercy.torma@ari.org.br, até às 12 horas de segunda-feira, 11 de novembro. Em anexo, estamos encaminhando cópias do Estatuto da Fundação em vigor e da proposta do novo documento, além de matéria extraída do site da Secretaria de Comunicação e Inclusão Digital (SECOM), que nos dá uma visão das suas finalidades e objetivos. Aguardamos a presença ou a manifestação de todos os integrantes do Conselho Deliberativo da ARI. Porto Alegre, 7 de novembro de 2013.

 

10 – LANÇAMENTO DE LIVRO: Concluídos os debates, os jornalistas Ercy Pereira Torma e João Batista de Melo Filho passaram para a segunda parte da reunião, anunciando as presenças dos jornalistas José Luiz da Silva e Mariana Capelo, que moram em Brasília. Respectivamente, filho e neta do jornalista Abdias Silva, que fez sua carreira profissional no Rio Grande do Sul. E é a própria Mariana Capelo que fala de seu livro – “Caríssimo Abdias – um romance biográfico”. O livro que traz a história de Abdias Silva, jornalista piauiense que fez carreira no Rio Grande do Sul, foi lançado na Feira do Livro de Porto Alegre. A história se desenrola na viagem de um vapor Ita que traça o caminho entre São Luís do Maranhão e Porto Alegre. A bordo, está um jovem jornalista que, sozinho, abandonou a terra natal em busca de uma nova oportunidade. Esse rapaz solitário encontra um amigo no navio quando conhece um jornalista já aposentado, e é por meio do diálogo estabelecido entre essas duas figuras que a narrativa se constrói. Essas duas personagens têm relação íntima com o biografado, e é na voz delas que a história de Abdias Silva se desenvolve. Além do romance, o livro também tem uma seção de fotos e textos de Abdias, que vem para complementar e apresentar ao leitor as referências reais do romance que ele tem em mãos. Nascido em Campo Maior, no interior do Piauí, Abdias mudou-se para a capital do estado ainda muito jovem para terminar os estudos no Liceu Piauiense. Em Teresina, foi colega do jornalista Carlos Castelo Branco, com quem manteve fortes laços por toda a vida, tendo inclusive assinado sua coluna, anos mais tarde no Jornal do Brasil. Logo que encerrou os estudos em Teresina, Abdias escreveu uma carta para Érico Veríssimo pedindo um emprego, porque o jornaleco onde trabalhava ia fechar. Erico respondeu, mandou o piauiense viajar porque teria uma vaga o esperando na Revista do Globo. Era 1939, e Abdias foi. Foi e ficou em Porto Alegre por quase 30 anos, tempo em que fez carreira numa das folhas mais tradicionais do Rio Grande do Sul: o Correio do Povo. Em 1967, despediu-se do Sul e mudou-se para Brasília, de onde continuou colaborando com a Caldas Junior, pois assinava a coluna Esplanada para a Folha da Tarde. Em Brasília, ele também trabalhou como repórter do Jornal do Brasil. A autora do livro, Mariana Capelo, é formada em Publicidade e em Jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB), além de ser neta do biografado. Foram mais de dois anos de pesquisa para reunir o material que deu origem ao romance e ao compêndio com memória fotográfica e textual. A direção de arte do livro foi desenvolvida pela designer Flora Egécia, que pensou num conceito em que romance biográfico e memórias pudessem estar compostos lado a lado de forma criativa e funcional. Por isso, o livro tem duas capas e dois inícios. Dois materiais complementares que se conciliam de forma harmônica pelo projeto gráfico. 11 – ENCERRAMENTO: Às vinte (20) horas, nada mais havendo a tratar, os presidentes Ercy Pereira Torma e João Batista de Melo Filho declararam encerrada a reunião especial do Conselho Deliberativo da Associação Riograndense de Imprensa (ARI) e mandaram fosse lavrada a presente Ata. Agradecendo a presença dos Conselheiros e Convidados, os presidentes convidaram os presentes para um coquetel de confraternização a ser servido, a seguir, no Bar Social da ARI.

 

 


ATA Nº 24501. - ABERTURA: Aos doze (12) dias do mês de setembro do ano de dois mil e treze (2013), quinta-feira, a partir das dezoito (18) horas, no Bar do Clube Social, no oitavo (8º) andar do Edifício Alberto André, no Centro Histórico de Porto Alegre, teve início a reunião mensal do Conselho Deliberativo da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), em conjunto com a solenidade de lançamento da 55ª edição do Prêmio ARI-BANRISUL de Jornalismo.02. – PRESENÇAS: Estiveram presentes 32 profissionais, entre conselheiros, associados e dirigentes de entidades e instituições diversas, conforme assinaturas apostas no LIVRO DE EVENTOS. Também foi feito registro desta ATA em livro próprio do Conselho Deliberativo (LIVRO nº 7).03. – AUSÊNCIA: Foi registrada a ausência do presidente do Colegiado, Ercy Pereira Torma, por problemas de saúde. Assim, os eventos foram comandados pelo vice-presidente em exercício do CD, José Dios Vieira da Cunha, e pelo presidente da entidade, João Batista de Melo Filho.04. – APROVAÇÃO DE ATA: Inicialmente, foi apresentada e aprovada com pequenas observações, sem alterar o texto final, a ATA de número 244, que sintetiza a reunião do Conselho Deliberativo da ARI, realizada no dia vinte e nove (29) do mês de junho do ano de dois mil e treze (2013), no Salão Nobre Hipólito José da Costa.05. – MANIFESTAÇÕES POPULARES: Na abertura da reunião, Vieira da Cunha promoveu uma avaliação da atual fase de manifestações populares no País, das quais lamentou os episódios relacionados a restrições ao exercício profissional, impostas aos jornalistas por lideranças de alguns segmentos da comunidade. Foi analisado em especial o episódio da recente ocupação do Plenário da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, quando apenas jornalistas de alguns veículos de comunicação foram autorizados pelos manifestantes a realizar entrevistas e frequentar o local da ocupação, no interior do prédio. Jornalistas identificados como sendo da “grande mídia” ou de veículos aos quais os manifestantes tinham restrições foram proibidos de trabalhar, o que causou constrangimento a repórteres, fotógrafos e cinegrafistas que foram à Câmara de Vereadores para a cobertura da manifestação. Os conselheiros sugeriram que a ARI deve acompanhar com atenção se eventualmente forem repetidos episódios semelhantes, quando então se posicionará publicamente na condenação de tais atitudes hostis, repudiadas por todos no regime democrático.06. – RECURSOS HÍDRICOS: Vieira da Cunha, em sequência, lembrou que a preservação dos recursos hídricos foi definida como tema prioritário pela Organização das Nações Unidas (ONU), levando-a a instituir 2013 como o Ano Internacional de Cooperação pela Água. Para alcançar seus objetivos, a ONU credenciou a UNESCO a promover eventos em todo o mundo, em que a tônica central é alertar para a escassez crônica da água em determinadas regiões, como o nordeste brasileiro, o norte da China, o Paquistão e o Oriente Médio. Em encontro recente, em Foz do Iguaçú, no Paraná, o ativista e advogado americano Robert Kennedy Júnior, ao registrar a insatisfação da população brasileira, expressa nos protestos de rua, disse que o tema da gestão dos recursos hídricos pode pegar carona no processo. Para Robert Kennedy, a classe média brasileira se fortaleceu e está clamando por democracia, sendo importante que comece pela base. Assim, ele entende que os veículos e os profissionais da comunicação devam ser motivados a terem como pauta permanente a preservação dos recursos hídricos.07. – PRÊMIO DE JORNALISMO: Na continuidade do evento, o presidente João Batista de Melo Filho destacou que o mais tradicional e conceituado prêmio da imprensa gaúcha chega, em 2013, à sua 55ª edição, com uma novidade: a inclusão, no radiojornalismo, da reportagem de Economia. Em mais de meio século de existência o Prêmio ARI-BANRISUL de Jornalismo contemplou perto de 2 mil trabalhos, colocando em relevo o que de melhor tem sido produzido pelas nossas Redações. O Prêmio continua com o patrocínio exclusivo do Banco do Estado do Rio Grande do Sul – BANRISUL. O Diretor Cultural da ARI, Antônio Goulart, destacou as 14 categorias do Prêmio: Jornalismo Impresso – Reportagem Geral, Reportagem Esportiva, Reportagem Econômica, Reportagem Cultural, Crônica, Fotojornalismo, Planejamento Gráfico e Charge; Radiojornalismo – Reportagem Geral, Reportagem Esportiva e Reportagem Econômica; Telejornalismo – Reportagem Geral e Reportagem Esportiva; Webjornalismo – Reportagens e Crônicas divulgadas em plataformas on-line; Contribuição Especial à Comunicação Social – Prêmio Antônio Gonzalez: distinção atribuída a profissional, veículo de comunicação ou entidade, com escolha do Conselho Deliberativo e da Diretoria Executiva da ARI, independente de inscrição prévia. PREMIAÇÃO: Haverá prêmio em dinheiro e troféu para os primeiro e segundo lugares em cada categoria, mais certificado de Menção Honrosa para o terceiro colocado. INSCRIÇÕES: As inscrições estão abertas até 20 de novembro de 2013, para trabalhos publicados entre 1º de novembro de 2012 até 31 de outubro de 2013. Os autores dos trabalhos concorrentes devem ser sócios da ARI e ter registro profissional de Jornalista no Ministério do Trabalho. JULGAMENTO: Os trabalhos inscritos serão avaliados por uma Comissão Julgadora, na primeira semana de dezembro de 2013. A cerimônia de premiação deverá ocorrer no dia 19 de dezembro de 2013, data em que a ARI estará comemorando 78 anos de fundação. REGULAMENTO: A íntegra do Regulamento da 55ª edição do Prêmio ARI-BANRISUL de Jornalismo de 2013 e a ficha de inscrição podem ser encontrados no site da entidade: www.ari.org.br.08. – ENCERRAMENTO: O jornalista José Dios Vieira da Cunha, às 19 horas, nada mais havendo a tratar, encerrou a reunião do Conselho Deliberativo da ARI e mandou que fosse lavrada a presente ATA. O Jornalista João Batista de Melo Filho, por seu turno, agradeceu a presença dos convidados, autoridades e conselheiros, convidando a todos a participarem do coquetel de confraternização a seguir, no Bar do Clube Social, e encerrando a solenidade.

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