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Para publisher, Coletiva Debates consolida ano de inovações

Do Coletiva.net. A última edição do Coletiva Debates - Precisamos conversar, assinado por Coletiva.net, foi realizada na noite desta segunda-feira, 9, e, na visão da publisher Márcia Christofoli (foto), o evento consolidou um ano marcado por inovações.

 

"O projeto teve início em 2016 e, desde então, vem criando uma identidade perante nosso público leitor. Tratar sobre Tendências na Comunicação já é uma marca - seja pelo portal ou pelas revistas - mas abordar o tema presencialmente com a nossa audiência é melhor ainda", comemora a jornalista.

O evento contou com a presença de dirigentes de entidades da Comunicação - Cristiane Finger, pela Associação Riograndense de Imprensa (ARI); Erick Formaggio, presidente da Associação Brasileira dos Agentes Digitais (AbradiRS); e Mauro Dorfmann, que lidera a Associação Brasileira das Agências de Publicidade (Abap-RS). "Foram opiniões muito fundamentadas, com experiências e conteúdo de qualidade. Os debatedores fizeram o evento ser ainda mais interessante", opina Márcia.

A possibilidade de interação do público, que já é marca do Coletiva Debates, foi também bastante aproveitada pelos presentes, que puderam questionar acerca da atuação dos convidados, além de provocarem reflexões sobre os caminhos da Comunicação. "Entre a equipe, brincamos que falar sobre tendências na nossa área é quase um exercício de futurologia, mas entendemos que o papel do Coletiva.net é ser protagonista nessas discussões. Queremos fomentar sempre a troca de conhecimento", ressalta Márcia.

"Temos que amar a mudança e abraçar o futuro", defendeu o presidente da Associação Brasileira das Agências de Propaganda (Abap-RS), Mauro Dorfman na 5ª edição do Coletiva Debates. O publicitário e diretor da Sistema Dez assegurou que todos estão vivenciando um momento de aceleração absurda, ainda que desejassem estar em outro lugar, em diferentes segmentos e âmbito da sociedade. Neste ponto, disse que com a Comunicação não seria diferente.

A partir da lógica de que o presente é um ponto, enquanto o futuro é a base larga de um cone, Dorfman disse à plateia que o futuro que desejamos hoje deve ser construído e planejado nas suas limitações desde agora. "Nossa tarefa, de quem se dedica a pensar e operar o futuro, é trabalhar por essas tendências desejáveis."

Além disso, mostrou-se favorável às mudanças e salientou que, apesar das profissões e das informações que são ensinadas hoje se tornem irrelevantes e obsoletas, o que não deixará de ser importante é a arte de aprender. "O melhor que podemos dar para alguém e a nós mesmos é o hábito de viver na mudança e na curiosidade, pois não há futuro conhecido."

A partir de questionamentos feitos pela plateia, os três debatedores da quinta edição do Coletiva Debates - Precisamos Conversar refletiram, conjuntamente, sobre o que pode ser considerado tendência nas grandes empresas de Comunicação. A segunda vice-presidente da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), Cristiane Finger; o presidente da Associação Brasileira das Agências de Propaganda (Abap-RS), Mauro Dorfmam; e o presidente da Associação Brasileira de Agências Digitais (Abradi-RS), Érick Formaggio entraram em um consenso: a diferença está no pensamento multiplataformas.

Cristiane assegurou que não é possível fazer Jornalismo sem trabalhar a informação em diferentes formatos. A jornalista completou que os veículos gaúchos deverão, cada vez mais, entregar seus conteúdos com adaptações aos meios, sejam eles em vídeo, áudio ou textual. Todavia, alertou que as publicações devem ser bem feitas para que acrescentem dados exclusivos.

Na visão de Dorfmam, as empresas de mídia que estão migrando e usufruindo dos benefícios do conceito multiplataforma estão se transformando em mercadores de algoritmos. Nesse sentido, Formaggio afirmouque esta medida faz parte da busca das empresas pelas melhores informações a fim de entregar resultados mais precisos aos seus consumidores-alvo. Também afirmou que a assertividade das ferramentas tecnológicas dependerá, única e exclusivamente, do aproveitamento que lhes são dadas pelas corporações.

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