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VII edição do FIGA teve como tema principal a escassez de recursos naturais

O primeiro dia do FIGA relacionou painéis sobre a escassez de água e energia.

No primeiro dia de debate o evento realizado pela ARI teve como painel I o tema: ‘’Como lidar com a necessidade de mais água nos próximos anos?’’. A mediação do debate foi realizada pelo presidente da Associação Riograndense de Imprensa, Luiz Adolfo Lino de Souza. Em 19 de outubro, no auditório do Ministério Público do Rio Grande do Sul, o primeiro painelista professor da USP Ricardo Hirata, iniciou de forma objetiva. Segundo ele, sim, o planeta terá água suficiente para o sustento do planeta nos próximos anos. ‘’A água sempre existirá, o problema dela está na gestão. Faltam-nos conhecimentos para trabalhar com nossos recursos hídricos’’.

Gustavo Veronesi, professor e membro do grupo SOS Mata Atlântica, começou sua exposição fazendo a pergunta: de onde vem a água? Veronesi falou sobre a importância da preservação dos rios, encostas e matas ciliares deveriam ser repensadas. ‘’Essa falta de cuidado vira uma fonte de morte’’, explica.

Fernando Splki, professor da FEEVALE, complementou a fala de Veronesi, expondo situações e resultados que a falta de esgoto tratado pode resultar. O professor comentou a questão das iniciativas públicas para a solução desse cenário. ‘’Não estamos investindo, estamos tapando buraco’’.

Dando sequência ao primeiro dia de fórum, Raul Munoz Castilho, membro do Inter - American Development Bank (IADB), palestrou sobre números relacionados a água e energia, resultando em alimento na América Latina.

No segundo painel do dia, o tema ‘’É possível gerar energia boa e em quantidade suficiente para atender à demanda integral da humanidade?’’, a mediação foi do promotor de justiça e coordenador técnico do fórum, Dr. Eduardo Viegas.  O primeiro palestrante foi o professor da ULBRA, David Cafruni Ferreira. O painelista iniciou a apresentação que se baseou em três componentes: reflexão, informação e ação. Durante o tempo que teve disponível, Ferreira expôs ideias sobre sustentabilidade e números alarmantes sobre a situação que a sociedade se encontra. Ferreira falou ainda em oportunizar o essencial para as populações, mínimas necessidades de qualidade de vida e sustento.

Jonas Cardona Venturini, professor da UFSM, trouxe uma visão diferente dos demais expositores. Venturini tratou de assuntos relacionados à sociedade, capitalismo e geração de lucros ao longo dos anos. ‘’Sempre que mudamos o mercado mudamos a sociedade’’.

O primeiro dia do evento contou com a presença de Ercy Torma, decano da Associação Riograndense de Imprensa e criador do fórum. Torma falou sobre a o surgimento do evento, que iniciou dentro da ARI. ‘’Preservar um bem para o planeta era o que pensávamos’’.

No segundo dia do Fórum, o painel V: ‘’Existe relação entre ecologia e espiritualidade?’’. Teve como primeira painelista Marta Neves, do Movimento de Educação para a Paz, que iniciou sua apresentação propondo um momento de meditação. Marta falou sobre o movimento Educação para a Paz. “O objetivo é a conexão com nós mesmos”, afirmou. “Trabalhar com ecologia e espiritualidade é rever a nossa relação com as pessoas e consigo”.

Teresa Cristina Bernardes, que também é pedagoga falou sobre o conhecimento sobre as questões ambientais. “O desconhecimento sobre esse assunto faz com que as pessoas errem sem saber, sem sentir’’.

Ane Saraiva, instrutora da técnica de Mindfuness também trouxe assuntos relacionados à meditação para o painel. Primeiramente, explicou sobre a técnica que consiste numa prática de meditação budista, que iniciou em 1970 e quer dizer “atenção plena”. “É um exercício de lembrar-se de si. Atenção voltada para mim, minhas emoções, ações e sentimentos”, diz.

Já na conferência “Nexo água, energia e alimentos na perspectiva da sustentabilidade”, Leandro L. Giatti, da faculdade de Saúde Pública da USP, falou sobre os vários cenários envolvendo um meio ambiente sustentável aliado à saúde da população. ‘’É preciso pensar em diferentes setores da sociedade para a produção de água, energia e alimentos”.

O encerramento do evento foi feito pelo Presidente do conselho deliberativo da ARI, Batista Filho. O jornalista ressaltou a importância de mais uma edição do FIGA, além da relevância dos assuntos expostos pelos palestrantes. ‘’Uma bela transmissão de conhecimento para todos refletirem em busca de um mundo melhor’’.

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