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Plateia lotou auditório

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Batista Filho fala no FIGA 2015

Batista Filho fala no FIGA 2015

Mesa de abertura do FIGA 2015

Mesa de abertura do FIGA 2015

FIGA 2015 discute privatização do saneamento e cobrança da água

 

Fórum Internacional de Gestão Ambiental  foi realizado na Assembleia Legislativa do Estado

 

 

A Associação Riograndense de Imprensa realizou o V Fórum Internacional de Gestão Ambiental, nos dias 9 e 10 de julho, na Assembleia Legislativa com uma média de público de 300 pessoas. A plateia formada por professores, ambientalistas, funcionários da Corsan e do Dmae  e estudantes teve uma expressiva participação de todos os painéis e palestras, formulando perguntas.  Com o tema “Crise da Água: Causas, Consequências e Enfrentamento” foi apurado as seguintes considerações a partir das apresentações dos palestrantes e painelistas:    

 

 

 Privatização – Palestrantes e painelistas do “V Fórum Internacional de Gestão Ambiental” são unanimemente contrários à privatização do saneamento. Conforme o promotor do Ministério Público do RS Eduardo Viegas privatizar o saneamento é dar um tiro no pé. Ele cita o exemplo de   Uruguaiana o abastecimento e saneamento de água foi privatizado pela Odebrecht, por 30 anos, já registra inúmeras reclamações tendo gerado uma CPI na Câmara Municipal Uruguaiana. No caso de privatização, os empresários terão interesse somente em assumir o setor nas grandes cidades, onde o lucro é certo em função do grande número de consumidores. Já nas localidade de menor densidade demográfica, o custo da água por ser divido por um contingente menor acaba sendo mais caro. Hoje, a iniciativa  pública equilibra os valor da água fazendo com que fique mais acessível para todos. 

 

 

  Cobrança pela água -  Atualmente, não existe cobrança pela a água. Apenas, é cobrado pelo uso da água (tratamento e fornecimento). Mais de 85 por cento da água doce disponível no Rio grande do Sul é consumida pela agropecuária, sem custo para empresários e agricultores. E o pior é que está água é, muitas vezes, devolvida ao meio ambiente contaminada. A partir da cobrança efetiva da água, o empresário/agricultor será impulsionado a buscar alternativas para economizar a água empregada na sua atividade.   Pagamento por serviços -  A proposta é que seja estabelecida uma política efetiva de preservação do meio ambiente. A exemplo do que já acontece em alguns municípios brasileiros em que o poder público (município, União e ONGs) remuneram agricultores para que eles conservem  matas e nascentes evitando o desmatamento e a poluição das águas. O município de Extrema (MG) tem colhido bons resultados nesta prática e já conseguiu reverter parcialmente o desmatamento em seu território.

 
 www.figambiental.com.br

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