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ARI e UNISC discutem o jornalismo em 25 e 26 de maio
Nos dias 25 e 26 de maio de 2018, a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) será a sede dos Diálogos ARI de Jornalismo - Experiências e Inovações. Neste encontro estudantes, profissionais de jornalismo e a comunidade do Vale do Taquari e Vale do Rio Pardo, bem como interessados em todo o Estado, poderão ouvir consagrados profissionais do jornalismo do RS e do país. Um hot site está no ar com informações sobre o grande encontro do jornalismo do Sul do país. Mais detalhes sobre programa e inscrições no site especial www.dialogosari.com.br
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ARI e UNISC realizam encontro sobre jornalismo em Santa Cruz do Sul
April 09, 2018
Nos dias 25 e 26 de maio de 2018, a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) será a sede dos Diálogos ARI de Jornalismo - Experiências e Inovações.
Neste encontro estudantes, profissionais de jornalismo e a comunidade do Vale do Taquari e Vale do Rio Pardo, bem como interessados em todo o Estado, poderão participar da discussão de temas como o papel do jornalista, jornalismo comunitário, eleições, 'fake news" e jornalismo digital. Acesse hot site com todas informações sobre o este novo grande encontro de jornalismo do Sul do país. Mais detalhes sobre programa e inscrições no site especial www.dialogosari.com.br

ARI dá apoio a #deixaelatrabalhar
April 11, 2018
A Associação Riograndense de Imprensa (ARI) reuniu mulheres jornalistas que trabalham com esporte, em especial, na cobertura do futebol no RS na noite de terça, 10 de abril. Alice Bastos Neves, Laura Gross, Kelly Mattos, Ana Aguiar e Renata de Medeiros falaram sobre a campanha #deixaelatrabalhar, lançada nacionalmente após incidentes contra as profissionais. O painel foi coordenado pela vice-presidente Cristiane Finger. Na pauta do encontro o assédio tanto moral quanto sexual nas redações, nos estádios e no trabalho jornalístico em geral. Depoimentos de cada uma das jornalistas e, inclusive, das pessoas presentes ao evento ressaltaram como as profissionais e os veículos de comunicação têm enfrentado o assunto.

Prêmio de Jornalismo da Justiça Eleitoral RS já em julgamento
April 10, 2018
A primeira reunião dos jurados ocorreu na sede da ARI com a coordenação de Jonatas Costa do TRE-RS. O Prêmio de Jornalismo da Justiça Eleitoral do RS em parceria com a ARI teve 80 inscrições. O concurso de reportagens vai destacar trabalhos sobre os temas: Eleições, Justiça Eleitoral, Cidadania e Democracia, Política e Reforma Eleitoral. A entrega da premiação será no dia 17 de maio. Além de troféu, a premiação vai conceder ao primeiro lugar, R$ 4 mil; ao segundo lugar, R$ 3 mil e o terceiro lugar , R$ 2 mil. Ao Destaque Acadêmico (estudantes de jornalismo), R$ 1 mil. Maisinformações podem ser obtidas através do site http://www.premiojusticaeleitoralrs.com.br/.
Diretoria reunida para planejar 2018
March 12, 2018
Diretoria executiva da ARI esteve reunida na quinta-feira, 8/3, para debater ações da entidade. O presidente Luiz Adolfo Lino de Souza lembrou que em 2018 o Prêmio ARI-Banrisul de Jornalismo completa 60 anos e falou dos preparativos para o evento que acontecerá nos dias 25 e 26 de maio, durante a Semana Acadêmica da UNISC, em Santa Cruz do Sul, onde a ARI será protagonista com painéis sobre jornalismo relacionado a diversas áreas da sociedade.
ARI entrega 59º prêmio de Jornalismo
December 19, 2017
A Associação Riograndense de Imprensa entregou a honraria do 59º Prêmio ARI/Banrisul de Jornalismo. Jornalistas, estudantes, autoridades, imprensa, sócios e diretores da entidade estiveram presentes no dia em que a ARI completa 82 anos. Na oportunidade, também foi entregue o Prêmio Antonio Gonzalez.

Leia o Jornal da ARI, edição especial do Prêmio ARI 2017
December 28, 2017
O Prêmio ARI/Banrisul 2017 publica o Jornal da ARI com as atividades do ano na associação, a lista dos vencedores e uma entrevista com o jornalista Flávio Tavares. Veja aqui a íntegra do jornal em pdf..
Dez jornalistas recebem a medalha Alberto André
December 14, 2017
Alice Urbim, André Machado, Edieni Ferigollo, Enir Grigol, Eugenio Bortolon, Ivete Brandalise, Marques Leonam, Patrícia Comunello, Rosane de Oliveira e Walter Galvani receberam a homenagem no final da tarde de quarta-feira, (13), no Chalé da Praça XV.

Conheça os finalistas do ARI/Banrisul 2017
December 14, 2017
Após avaliação pela Comissão Julgadora dos trabalhos inscritos no Prêmio ARI – Banrisul de Jornalismo de 2017, a entidade divulga os 5 finalistas de cada categoria. O prêmio será entregue às 10h no Auditório do MP, na praça da Matriz. Na oportunidade serão homenageados com o Troféu Antonio Gonzales de Contribuição à Imprensa o jornalista Flávio Tavares, o projeto do Grupo RBS Primeira Pauta e a Rádio da UFRGS na passagem dos 60 anos de fundação.
Os finalistas são:
JORNALISMO IMPRESSO
01)Reportagem Geral
a)ESSA TERRA É DE QUEM? - ISABELLA SMITH SANDER - JORNAL DO COMÉRCIO
b) RS NA MIRA DA CIA - RODRIGO GUIMARÃES LOPES - ZERO HORA
c) ENCARCERADOS - SÉRIE DE REPORTAGENS -MICHELE DE CARVALHO FERREIRA-JORNAL DIÁRIO POPULAR
d) PROTAGONISMO FEMININO - BRUNA KARPINSKI SANTOS - ZERO HORA
e) CONEXÃO FACINEPE-MEDELLIN - O HOMEM DA FACULDADE DE PAPEL - RODRIGO GUIMARÃES LOPES - ZERO HORA
f) SÉRIE DIÁRIO DE UM ALCOÓLICO - KARINA SGARBI - JORNAL NH
g) A VIOLÊNCIA QUE CRESCE - MAUREN DE SOUZA XAVIER DOS SANTOS - CORREIO DO POVO
02)Reportagem Esportiva
a) ESPORTE CLUBE SAUDADE-SÉRGIO FERNANDO TRIBUTINI VILLAR- ZERO HORA
b)REVOLUÇÃO INDUSTRIAL DE CRAQUES- HENRIQUE MASSARO RODRIGUES- CORREIO DO POVO
c) GUERREIRA DE DAR INVEJA - RAFAEL PERUZZO - CORREIO DO POVO
d) OS 7 DE 77 - LEONARDO OLIVEIRA DA SILVA - ZERO HORA
e) À SOMBRA DA TRAGÉDIA: O RECOMEÇO DAS VIÚVAS DE CHAPECÓ - ANDRÉ MALUF BAIBICH - ZERO HORA
03) Crônica
a) O GURI DE CARUARU - PAULO RICARDO CUNHA MENDES - CORREIO DO POVO
b) PRA TUDO DEUS DÁ UM JEITO - LIBERATO FIGUEIREDO VIEIRA DA CUNHA - JORNAL DO POVO LTDA
c) O NOSSO 11 DE SETEMBRO - CLÁUDIA LAITANO - ZERO HORA
d) O PIOR COMUNICADOR DO MUNDO - PAULO GERMANO MOREIRA BOA NOVA - ZERO HORA
e) CARTA A ALBA, TEREZA E FAMÍLIA - RODRIGO GUIMARÃES LOPES - ZERO HORA
04) Reportagem Econômica
a) SÉRIE RUMOS DA INDÚSTRIA- GUILHERME DAROIT- JORNAL DO COMÉRCIO
b) EM HARMONIA COM A NATUREZA-ITAMAR MELO DE OLIVEIRA - ZERO HORA
c) PRIVATIZAÇÕES-CLEBER DIONI TENTARDINI - JORNAL JÁ
d) MAIS EMPREGO?-FLAVIA CRISTINA MAGGI BEMFICA-CORREIO DO POVO
e) REFUGIADOS: ADIADO O SONHO BRASILEIRO-MAUREN DE SOUZA XAVIER DOS SANTOS-CORREIO DO POVO
05) Fotojornalismo
a) FAMÍLIAS EXPUSLAS PELO TRÁFICO E DESTRUIÇÃO DE CASAS SOB INVESTIGAÇÃO - MATEUS BRUXEL - DIÁRIO GAÚCHO
b) NÃO É O TAMANHO QUE MEDE A VIDA - CARLOS DANIEL MACEDO - ZERO HORA
c) ENCARCERADOS - SÉRIE DE REPORTAGENS - CARLOS QUEIROZ - JORNAL DIÁRIO POPULAR
d) DEIXOU DE SER BRINQUEDO E VIROU PROBLEMA - PAULO CESAR LANGARO - JORNAL NH
e) A ILHA QUE O MUNDO ESQUECEU - CARLOS DANIEL MACEDO - ZERO HORA
06) Charge
a) PAUTA POSITIVA - GILMAR DE OLIVEIRA FRAGA - JORNAL ZERO HORA
b) VISITA GUIADA - NELTAIR REBÉS ABREU - JORNAL "EXTRA CLASSE"
c) ODEBRECHT - ALEXANDRE DE OLIVEIRA - DIÁRIO GAÚCHO
d) MINISTÉRIOS - CELSO AUGUSTO SCHRÖDER - CORREIO DO POVO
e) FEIRA DA INFÂMIA - NELTAIR REBÉS ABREU - JORNAL "EXTRA CLASSE"
07) Reportagem Cultural
a) OS REFÚGIOS DE BELCHIOR - LETICIA MENDES PACHECO - GAZETA DO SUL
b) VAIADO HOJE, APLAUDIDO AMANHÃ - FABIO PRIKLADNICKI - DOC ZERO HORA
c) ONDE O METAL GAÚCHO FOI FORJADO - WILLIAM MANSQUE RODRIGUES - DOC ZERO HORA
d) FÜR IMMER (PARA SEMPRE) - MOACIR CLEMENTE FRITZEN - JORNAL NH
e) COMO NASCE UMA GAITA - ALEXANDRE FRANCISCO LUCCHESE - DOC ZERO HORA
08) Planejamento Gráfico
a) OS MAIORES DESASTRES AMBIENTAIS - THAIS MONTEIRO LONGARAY DE MORAES - ZERO HORA
b) CADERNO VIDA - MELINA GASPERINI - ZERO HORA
c) REDESENHO DO CADERNO DOC - MELINA GALLO DE ARAÚJO - ZERO HORA
d) ESPECIAL PAULO SANTANA - PAOLA CARVALHO GANDOLFO - ZERO HORA
e) CORREIO DO POVO RURAL - PEDRO GUILHERME DREHER - CORREIO DO POVO
RADIOJORNALISMO
01Reportagem Esportiva
a) TO'S: PAIXÃO ALÉM DO FUTEBOL - DIOGO PROENÇA ROSSI - RÁDIO GRENAL
b) VAMO, VAMO, CHAPÊ...- ALESSANDRO DI LORENZO - RÁDIO BAND NEWS FM
c) CARAVANA DA RESISTÊNCIA - EDUARDO VIEIRA GABARDO - RÁDIO GAÚCHA
d) CASO VICTOR RAMOS - A COBERTURA DE UMA AUDIÊNCI AHISTÓRICA PARA O FUTEBOL BRASILEIRO - RODRIGO MARTINS DE OLIVEIRA - RÁDIO GAÚCHA
e) A MAIOR TRAGÉDIA DO ESPORTE MUNDIAL - EDUARDO MATOS - RÁDIO GAÚCHA
02)Reportagem Geral
a) ATAQUE AO EXTREMISMO - CID MARTINS - RÁDIO GAÚCHA
b) GOLPE DO LUCRO FÁCIL - JOSÉ RENATO RIBEIRO - RÁDIO CACHOEIRA
c) FRAUDE DO LIXO - EDUARDO MATOS - RÁDIO GAÚCHA
d) CERCO AOS NEONAZISTAS - CID MARTINS - RÁDIO GAÚCHA
e) FÁBRICA DE CONSIGNADOS - JOSÉ RENATO RIBEIRO - RÁDIO CACHOEIOR
TELEJORNALISMO
01)Reportagem Geral
a) TVE REPÓRTER OCUPAÇÕES - OS CAMINHOS NA BUSCA POR MORADIA - LISELE FÉLIX VELOSO - TVE
b) EDUCAR PARA MUDAR - NATHALIA TISSOT FRUET - RBS TV
c) TÚNEL DO PRESÍDIO CENTRAL - JONAS CAMPOS - RBS TV
d) NOVOS IMIGRANTES VEM AO RIO GRANDE DO SUL EM BUSCA DE TRABALHO - LUCIANE KOHLMANN - SBT
e) JOVENS ENGANADOS POR FALSOS EMPRESÁRIOS ERAM TRATADOS COMO ESCRAVOS - ANDREI ROSSETTO - SBT
02)Reportagem Esportiva
a) INTER: 10 ANOS DO MUNDIAL - GLAUCO DE OLIVEIRA PASA - RBS TV
b) ATLETA PARALÍMPICA SUPERA EXPECTATIVA DE VIDA E MIRA EM OLIMPÍADA DE 2020 - KELLY TEIXEIRA DA COSTA - RBS TV
c) GRÊMIO - 20 ANOS DO BI-CAMPEONATO BRASILEIRO - FERNANDO BECKER - RBS TV
d) JOGA COM A GENTE - ALICE BASTOS NEVES - RBSTV
e) JOGA QUE NEM MULHER - ROBERTO CABRAL AZAMBUJA - RBS TV
WEBJORNALISMO
a) CATADORES DE SUSTENTO E CIDADANIA - GABRIELLE SANTOS DE PAULA - ANÚ - LABORATÓRIO DE JORNALISMO SOCIAL
b) PERIGO NO PRATO - CARLOS ROLLSING BRAGA - ZERO HORA
c) A TRAVESSIA - RODRIGO GUIMARÃES LOPES - ZERO HORA
d) NOS TRIBUNAIS, OS XIKRIN ESTÃO VENCENDO A VALE - NAIRA HOFMEISTER - AGÊNCIA PÚBLICA.
e) PATRIMÔNIO AMEAÇADO - CLEBER DIONI TENTARDINI - JORNAL JÁ
JORNALISMO UNIVERSITÁRIO IMPRESSO – MATÉRIAS DIVERSAS
a) UM PARAÍSO AMEAÇADO PELO LIXO - EDUARDO BRUSCH MÜLLER - UNIRITTER
b) O QUE HÁ DE DIFERENTE? - LUANA SILVA DA CRUZ - 3X4 FABICO UFRGS
c) DO OUTRO LADO DAS GRADES - ÉVILIN THAOANE DE MATOS CAMPOS - UNIRITTER
d) MENINAS DA FASE – CARLA FERNANDA DE ALMEIDA LA CRUZ RODRIGUEZ- UNIRITTER
e) SEXTANTE 2017/1 - AMANDA FARIAS HAMERMÜLLER - SEXTANTE FABICO UFRGS
JORNALISMO UNIVERSITÁRIO RÁDIO – MATÉRIAS DIVERSAS
a) SOMOS TÃO JOVENS: 36 ANOS DE HIV - FELIPE GOLDENBERG COELHO - RÁDIO DA UNIVERSIDADE - UFRGS
b) ILHA DA PINTADA: ONDE NEM TUDO É BÁSICO - EDUARDO AUGUSTO LORO PINZON - FAMECOS PUCRS
c) A DIVERSIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DE FUMO EM SANTA CRUZ DO SUL - BRENDA RODRIGUES FERNÁNDEZ - FAMECOS PUCRS
d) RECICLAGEM DE BRINQUEDOS - ANA CRISTINA HOFFMANN AZEREDO - UNIRITTER
e) MARCADAS PELA DOR: RELATOS SOBRE VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA - EDUARDO AUGUSTO LORO PINZON - FAMECOS PUCRS
JORNALISMO UNIVERSITÁRIO TELE – MATÉRIAS DIVERSAS
a) A ESPERA POR DESAPARECIDOS - ISADORA DUARTE DA SILVA - TELE FABICO UFRGS
b) DEPOIS DA KISS - JULIANO ROSA DE CASTRO - TV CAMPUS UFSM
c) A ROTINA DA ESPERANÇA - MARCELA BARBOSA BAIGORRA - UNIVIU UNIRITTER
d) O GRITO DE DESIGUALDADE - WAGNER PEDROSO DE ABREU - FACULDADE SÃO FRANCISCO DE ASSIS
e) MODA E SAÚDE MENTAL - AMANDA FARIAS HAMERMÜLLER - TELE FABICO UFRGS
JORNALISMO UNIVERSITÁRIO WEB – MATÉRIAS DIVERSAS
a) DESAFIOS DO MOVIMENTO AMBIENTALISTA GAÚCHO - ALINE EBERHARDT RODRIGUES - UNIRITTER
b) ELES ESTÃO MORRENDO - ANA CRISTINA HOFFMANN AZEREDO - UNIRITTER
c) REFUGIADOS DA NOVA PONTE DO GUAÍBA - ANA CAROLINA OLIVEIRA PINHEIRO - UNIRITTER
d) DOZE34 - RAFAEL DA SILVA PEREIRA - ULBRA
e) INCLUIR PARA TRANSFORMAR - CAROLINA ZENI - UNISINOS
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ARI entrega Medalha Alberto André e divulga finalistas do ARI/Banrisul
December 05, 2017
No dia 13, a Associação Riograndense de Imprensa – ARI vai homenagear dez profissionais com a Medalha Alberto André. Nesta data, também serão divulgados os finalistas de cada categoria do prêmio ARI/Banrisul de Jornalismo.
Corecon-RS divulga Jornalista de Economia do Ano e melhores reportagens de Economia
December 01, 2017
O jornalista Eugênio Esber, diretor da Revista Amanhã, foi escolhido o “Jornalista de Economia do Ano”. A distinção é concedida pelo Conselho Regional de Economia do RS (Corecon-RS), com o apoio da Associação Rio-Grandense de Imprensa (ARI) e do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do RS (Sindjors), como objetivo de homenagear um jornalista, devidamente registrado no Sindjors, colunista, repórter, editor de economia, comentarista econômico, de mídia eletrônica ou digital, que se destacou na sua área de atuação durante o ano.

Avaliadores do 59º Prêmio fazem reunião na ARI
November 29, 2017
A comissão julgadora do 59º Prêmio ARI/Banrisul de Jornalismo reuniu-se hoje na entidade. Os convidados receberam orientações de como será o processo de avaliação de cada trabalho além dos critérios a serem seguidos. No dia 11 de dezembro ocorre mais um encontro para a definição dos cinco finalistas. Nesta edição, o prêmio bateu o recorde com mais de 400 inscritos. A honraria será entregue no dia 19 de dezembro.
Prêmio ARI/Banrisul encerra inscrições e inicia o processo de avaliação dos trabalhos
November 27, 2017
A incrições do 59º Prêmio ARI/Banrisul de Jornalismo encerraram no último domingo, 26 de outubro, com grande número de inscritos. A partir de agora, o grupo de avaliadores dará início ao processo de julgamento dos trabalhos. A honraria será entregue no dia 19 de dezembro.

ATENÇÃO: Inscrições do ARI prorrogadas até 26/11
November 25, 2017
Atenção sócios, não sócios e estudantes. As inscrições do 59º Prêmio ARI/Banrisul de Jornalismo foram prorrogadas. Até DOMINGO, 26/11, às 00:00 você pode inscrever seus trabalhos.
Não perca tempo. O troféu mais cobiçado da imprensa gaúcha está esperando por você!
Acesse: www.premioaridejornalismo.com.br e inscreva-se.
PARTICIPE!

Primeira turma de Jornalismo da Famecos comemora 50 anos na ARI
November 18, 2019
Depois de 50 anos, a primeira turma a formar-se em jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social da PUCRS relembrou os momentos da época em que eram estudantes, no ano de 1967.
Emocionados, os antigos alunos da Famecos acompanharam a homenagem feita pela ARI, no sábado, 18 de outubro. O primeiro vice-presidente da Associação Riograndense de Imprensa, Ciro Machado recebeu nove jornalistas daquela turma para celebrar cinco décadas de profissão.

Troféu 60 anos da Rádio Universidade é entregue a ARI
November 18, 2019
O Troféu 60 Anos da Rádio Universidade foi entregue a ARI, no último sábado, 18 de novembro. A cerimônia, que aconteceu na Feira do Livro, teve diversos homenageados. Entre eles, o primeiro vice-presidente da Associação Riograndense de Imprensa, Ciro Machado, que recebeu a distinção das mãos do professor Carlos Alberto Carvalho. Com grande público, o evento teve a presença de personalidades e entidades importantes dos meios musical, jornalístico e literário. O Coral da UFRGS fez uma apresentação no encerramento da noite.

Jornalistas debatem sobre as obras de Veríssimo
November 16, 2019
Em clima descontraído a Associação Riograndense de Imprensa realizou o painel "ARI entrevista Veríssimo". Com a mediação de Rosane de Oliveira, os debatedores Antonio Goulart, Maria da Gloria Bordini e Tibério Vargas Ramos falaram sobre a vida e obra do escritor, na última quinta-feira, 16 de novembro no Centro Cultural CEEE Erico Veríssimo.
A realização do evento foi uma parceria da Associação Riograndense de Imprensa - ARI com a Câmara do Livro e integrou a programação da 63º Feira do Livro.

Prêmio Lutzenberger de Jornalismo Ambiental ABES/Braskem foi sucesso
October 18, 2017
A cerimônia da quarta edição do Prêmio José Lutzemberger de Jornalismo lotou o Teatro Bruno Kiefer, na Casa de Cultura Mário Quintana, em Porto Alegre. Com capacidade superior a 160 lugares, a solenidade aconteceu na noite da terça-feira, 17/10. A solenidade contou com a presença de jornalistas, estudantes da área e representantes das entidades promotoras do evento - Associações Riograndense de Imprensa (ARI) e Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes-RS) e da Braskem.
Nas categorias Jornalismo impresso, fotojornalismo, radiojornalismo, telejornalismo e webjornalismo, ficaram, respectivamente, em primeiros lugares Débora Ertel, do jornal NH; Mateus Bruxel, do Diário Gaúcho; Eduardo Matos, da rádio Gaúcha; Nilton Schuler, da TVE; e Cristiano Correa de Abreu, do Correio de Gravataí. Além disso, foram distribuídas menções honrosas para os terceiros, quartos e quintos lugares.
Cristiane Finger participa do Coletiva Debates
October 09, 2017
A vice-presidente da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), Cristiane Finger, apresentou dados sobre o comportamento humano em relação ao consumo de conteúdo por telas no Coletiva Debates realizado na segunda-feira 9/10. De acordo com ela, com base na última pesquisa da Secretaria Especial de Comunicação (Secom), 80% das interações por mídias, no Brasil, são pelo celular, computador e televisão. "A maioria do consumo ainda é pela TV, enquanto 49% são pela internet." Do Coletiva.net

Lançado o 59º Prêmio ARI/Banrisul
Na manhã do último sábado, 07/10, foi lançado o 59º Prêmio
ARI/Banrisul de Jornalismo. Comunicadores e sócios da Associação
Riograndense de Imprensa prestigiaram o evento que ocorreu no salão
nobre da entidade. Após a abertura do evento o presidente da ARI,
Luiz Adolfo Lino de Souza destacou a importância do
prêmio e citou algumas mudanças nas categorias neste ano.

Prêmio ARI/Banrisul foi lançado no dia 7/10
September 30, 2017
Dia 7 de outubro, no salão nobre da Ari será lançada a 59º edição do Prêmio ARI/Banrisul de Jornalismo. Premiados em ocasiões anteriores contarão suas experiências na produção das matérias vencedoras e será gravado um vídeo com os participantes do evento.

Conversa de Jornalista esteve na Expointer
August 31, 2017
O programa "Conversa de Jornalista" foi gravado na Expointer, na quinta 31 de agosto, Apresentado por Glei Soares e Vitor Romero, o programa que vai ao ar na Rádio UFRGS AM 1080, todos os sábados, às 12h, contou com a participação de jornalistas que estavam trabalhando na feira.

Jayme Sirotsky na Galeria de Notáveis do Salão Nobre
August 29, 2017
A ARI homenageou os 60 anos do Grupo RBS na figura de seu presidente emérito Jayme Sirotsky. Na oportunidade foi inaugurado o retrato do empresário fundador do grupo de comunicação gaúcho. A galeria tem, entre outros, Francisco Antônio Caldas Jr., Breno Caldas, Maurício Sirotsky, Paulo Gusmão, Ernesto Correa e, agora, Jayme Sirostsky.

Economista fala para associados da ARI
August 16, 2017
O economista Alfredo Meneghetti Neto fez uma palestra a jornalistas e acadêmicos na Associação Riograndense de Imprensa e abordou vários temas da economia nos últimos 30 anos no Rio Grande do Sul. Meneghetti é economista da Fundação de Economia e Estatística (FEE) e professor da PUCRS, Ele disse que não é contra a renuncia fiscal como forma de estimular a economia, mas aponta uma defasagem entre o PIB e o ICMS. As isenções fiscais através do Fundopem estão concentradas no eixo Porto Alegre Caxias do Sul. Isso contraria a lei que criou o Fundopem que previa o desenvolvimento equilibrado de todas as regiões do Estado.

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O prêmio mais importante da imprensa gaúcha foi entregue no auditório do Ministério Público, às 10 horas desta terça-feira, (19). Na mesma oportunidade, os vencedores do Prêmio Antonio Gonzalez receberam a honraria.
A comissão julgadora, integrada por 40 jurados, da ARI e mercado, julgou 408 trabalhos. O ARI/Banrisul chega aos 59 anos preparando a edição 60 em 2018. Novidades serão implementadas.
O Prêmio ARI/Banrisul 2017 publica o Jornal da ARI com as atividades do ano, a lista dos vencedores e uma entrevista com o jornalista Flávio Tavares. Veja aqui a íntegra do jornal em pdf.
História do Prêmio
ARI de Jornalismo
Links
Prêmio ARI/Banrisul
de Jornalismo
Notícias do
Sindicato dos Jornalistas Profissionais
Programa Conversa de
Jornalista - Rádio Ufrgs
Rádio UFRGS AM 1080

A ARI foi criada em 1935 para unir a categoria em torno de seus interesses, como o direito de buscar informação e divulgá-la em benefício da população.
Entre em contato com a ARI
pelo email abaixo:
Prêmio ARI e eu
Antônio Goulart (*)
Jornalista
Meu contato com o Prêmio ARI de Jornalismo começou há muito tempo, há quase meio século. Foi na única vez em que concorri e ganhei o primeiro lugar, com a crônica “De repente, há 20 anos...”, publicada na Revista do Globo. Falava da maior tragédia do século, provocada pelo homem.
A abertura do texto era assim: “De repente, há 20 anos... Hiroshima. A cidade desapareceu praticamente do mapa do Japão e surgiu, gigantesca, cinzenta, sob a forma de um cogumelo de fumaça, no mapa do mundo”.
Naquele ano de 1965, o Prêmio ARI era patrocinado pela Caixa Econômica Estadual. Recebi o cheque (ainda não havia troféu) das mãos do presidente da instituição, Synval Guazzelli, numa cerimônia simples, na sede do banco, na Rua Dr. Flores. Entre os demais colegas premiados, lá estavam Lourival Vianna e Silva, Antônio Gonzalez e Eloy Dias dos Angeles (reportagem), Aluysius Schneider (2º. lugar em crônica), Bernardo Gothe e Luiz Carlos Contursi (televisão), Sampaulo (charge), Alberto Etchart e Lemyr Martins (fotografia).
Anos mais tarde, no início da última década, passei a conhecer e a viver os bastidores e as entranhas do Prêmio ARI, coordenando a sua comissão julgadora. Tarefa complexa e delicada, não raras vezes exigindo jogo de cintura para equilibrar a variedade de opiniões e até a exaltação de ânimos. Mas, no final, sempre predominou o senso comum. Já a reação externa, de muitos não ganhadores, por demais confiantes no próprio talento, muitas vezes, ganhou contornos exacerbados. A frustração, não faz muito, levou um conhecido cronista da praça a criticar pesadamente a comissão e a jurar nunca mais participar do concurso.
Já o lado gratificante do Prêmio ARI para quem o organiza supera tudo isso. É a satisfação de ver a alegria e o orgulho do ganhador quando ouve o anúncio do seu nome e sobe ao palco para receber o troféu, o certificado e o cheque compensatório. É o reconhecimento de um trabalho bem feito. Uma conquista que enriquece qualquer currículo e ganha lugar de destaque numa estante.
Já supera os 10 anos o tempo em que estou à frente dessa mais duradoura iniciativa da Associação Riograndense de Imprensa, sinto que devo passar a tarefa para outras mãos. O Prêmio ARI está a exigir reformulações e ideias novas, para acompanhar a evolução do mundo das comunicações. O momento é oportuno para mudanças. É o que espero venha a acontecer a partir de 2014.*) Jornalista e Diretor Cultural da ARI
Meu encontro com Lin Yutang
Antônio Goulart (*)
Jornalista
No momento em que a China, com suas últimas reformas econômicas, se encontra nas manchetes do mundo, me vem à memória a figura do filósofo Lin Yutang. Nascido em 1895, adotou os Estados Unidos como segunda pátria e lá passou quase toda a vida. Conseguiu renome mundial como escritor, tradutor, educador, humanista e divulgador da cultura chinesa.
Meu encontro com Lin Yutang aconteceu em novembro de 1959, quando visitou Porto Alegre. Obtive dele uma entrevista para a Revista do Globo, onde, ainda estudante, iniciava a minha carreira. Cortesmente, autografou-me, com caracteres chineses e ocidentais, o seu livro “A Sabedoria de Confúcio”. Em seguida, passou a responder, de forma extremamente sintética, como cabe a um mestre oriental, às perguntas que eu havia preparado. Transcrevo aqui parte da matéria publicada. Vale a pena conhecermos, mesmo que defasado pelo tempo, o pensamento deste homem singular.
- Qual o seu ideal de felicidade?
- Uma mulher compreensiva, uma boa cozinheira, um cachimbo e uma pequena biblioteca.
- Qual preceito de Confúcio que mais admira?
- Observa a conduta humana primeiro para estudá-la depois.
- A qualidade que mais admira no homem e na mulher?
- O homem deve ser razoável, e a mulher, compreensiva.
- O principal traço do seu caráter?
- Amo a liberdade e odeio a pompa e a hipocrisia.
- Qual o seu principal defeito?
O filósofo sorri, larga o cachimbo no cinzeiro, limpa os óculos e responde:
- Não gostar de ir ao dentista.
- Possui algum lema?
- Sim, este: Admira sempre o que há de bom nos outros, mas não esqueça de admirá-lo também em si mesmo.
- Qual o invento que gostaria de ter realizado?
- A melhor máquina de escrever.
- O que faz quando não tem nada o que fazer?
- Fumo.
- Qual a personalidade masculina que mais o impressionou até hoje?
- O filósofo, primeiro-ministro e general Tseng Ko Fan que viveu há uns duzentos anos.
- A maior decepção que já teve?
- A Rússia.
- Onde gostaria de viver?
- Em Riviera e Sorrento.
- Uma receita para o homem ser feliz?
- Somente isto: procure encontrar o trabalho do seu gosto.
- O que faz mais falta no mundo de hoje?
- O pensamento claro e a verdade.
- Como gostaria de morrer?
- Sentado na minha poltrona, bem velhinho, depois do jantar, com o cachimbo na boca.
Não chegou a alcançar plenamente este desejo. Lin Yutang morreu, aos 81 anos, em 1976, de parada cardíaca complicada com pneumonia, após cinco dias de hospitalização. Entre os 40 títulos de sua obra, o mais popular foi “A Importância de Viver”.
*) Jornalista e pesquisador. Diretor Cultural da ARI (angoulart@via-rs.net)
Vozes da Feira
Antônio Goulart (*)
Jornalista
Com 59 anos de existência, a Feira do Livro de Porto Alegre já tem a sua história. Vale a pena recordar alguma coisa do seu passado. Com o título de “Vozes da Feira”, publiquei, em 1965, no Correio do Povo, uma crônica em que registrei apenas frases avulsas, observações e diálogos ouvidos aleatoriamente durante uma caminhada entre os estandes da 11ª edição da mostra. Aqui, alguns exemplos:
Um adolescente negro diante do livro Gabriela, Cravo e Canela, de Jorge Amado: “Se for bom como o título, deve ser muito gostoso”.
Diálogo entre dois rapazes sobre determinado autor: “É um cara que escreve sobre tudo”, diz o primeiro. O outro observa: “Mas também, ele só sabe fazer isso”.
Uma jovem mãe, ao lado de Mario Quintana, explica para a menina curiosa que quer ouvir dele uma poesia: “Ele não sabe de cor todos os versos, minha filha. Ele não guarda tudo na cabeça”. O poeta, sorrindo, concorda: “É verdade. Eu faço e depois esqueço”.
De um grupo de moças colegiais sai essa observação: “Lá em Restinga, as gurias da 4ª série leram, mas ninguém entendeu nada”. Diante delas estava o livro O Segundo Sexo, de Simone de Beauvoir.
Duas jovens, lendo em voz alta o índice de um livro, no tópico “Como fazer-se amar pelas mulheres”, comentam: “Não, isso não nos interessa”. E fecham o volume.
A mulher para o marido, diante de algumas capas: “Até o Davi Nasser! Deus me perdoe”.
Uma idosa, em frente à barraca da Livraria Espírita, pergunta ao vendedor: “Este é o livro que fala de um planeta que se choca com a Terra e depois surge uma nova civilização”?
Num grupo de mulheres, ouve-se este comentário: “O filme está muito encurtado. As cenas mais violentas, mais enfáticas, passam assim, rápidas”.
Mulher puxando a filha pequena pela mão: “Não me fale mais. Eu vou comprar, mas tenha paciência”!
*) Jornalista, diretor Cultural da ARI – angoulart@via-rs.net
Rubem Braga,
o paraninfo
ANTONIO GOULART
JORNALISTA
A iniciativa de convidar o cronista Rubem Braga para paraninfo da primeira turma de formandos do curso de jornalismo da UFRGS, em 1954, foi de Antônio Carlos Ribeiro (falecido em setembro do ano passado), que já trabalhava no Correio do Povo. Ninguém do grupo acreditava que o já famoso jornalista-escritor se dispusesse a vir, mas ele concordou, apenas com a garantia de que não precisaria fazer discurso. Seria sua segunda vinda a Porto Alegre.
Rubem Braga, como não podia deixar de ser, foi a principal atração da solenidade de colação de grau, na noite de 12 de dezembro, 59 anos atrás. A lotação completa do anfiteatro da Faculdade de Filosofia deveu-se muito à sua presença. Não estava prevista nenhuma fala do ilustre mas arredio paraninfo, mas ele não teve como fugir do microfone quando foi provocado a usar da palavra.
De improviso e um tanto desajeitado, lembrou sua chegada a Porto Alegre, 15 anos antes, em 1939, quando desembarcou de um navio sabendo que a polícia o esperava, era acusado de ligações com o partido comunista. Mesmo assim, lá estava um amigo para recepcioná-lo, era o jornalista Carlos Reverbel, que foi detido junto, segundo o cronista.
Rubem Braga – conforme a cobertura feita pelo Correio do Povo - relatou depois o que ocorrera, então, na despedida da cidade, meses mais tarde. Disse que na hora do embarque apareceu no porto um homem que, arriscando perder o próprio cargo, fez questão de lhe dar um abraço, “diante do espanto dos honrados tiras que me cercavam”. Contou que o estranho pediu para sair em uma fotografia ao seu lado, com esta explicação: “Para que não se dissesse jamais que um jornalista livre fora expulso do Rio Grande do Sul sem que, mesmo em plena ditadura, houvesse dentro do governo gaúcho alguém que lançasse um protesto formal”. Esse homem, revelou Braga, era o escritor Manoelito de Ornellas, que na época chefiava o escritório regional do DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda, do Estado Novo de Vargas. E Manoelito esteve presente na solenidade de 1954.
Após este relato, dirigindo-se aos formandos, Rubem Braga enfatizou: “Estais vendo, meus jovens paraninfados, que em vossa terra eu não dou, eu recebo lições de liberdade e altivez”.
O orador acentuou ainda que todos os formando já vinham atuando na profissão, por isso, “a rigor, o diploma que hoje recebeis não vos dá nenhuma vantagem material, não abre caminho a nenhuma posição, nem melhora em coisa alguma vossa carreira profissional. Viestes estudar por amor ao estudo; pela consciência de que sempre há muito que aprender; e vosso gesto possui aquela humildade de espírito que é marca superior da inteligência”.
Ao concluir, deixou como único conselho: “Sede, na imprensa e na vida, fiéis a vós mesmos e ao vosso sentimento. Já vivi bastante para saber que só vale a pena o que se faz com serenidade e com amor”.
Após a cerimônia, os formandos levaram o paraninfo, que apreciava a vida boêmia, até um bar vizinho, onde festejam até tarde a conquista do diploma.
*) Jornalista, Diretor Cultural da ARI (angoulart@via-rs.net)
Revisando
com Vinicius
Antônio Goulart (*)
Jornalista
Na semana em que se comemora o centenário de nascimento de Vinicius de Moraes (19 de outubro), lembro do encontro que tive com o poeta. Foi um encontro, digamos, profissional, mas de significado marcante. Sentados, frente a frente, fizemos juntos a revisão das provas de um de seus livros, ilustrado com fotografias do então jovem Pedro Moraes, filho do poeta.
Isso aconteceu no distante ano de 1965. Recém-formado, estagiei por alguns meses no atelier de artes gráficas e editora de meu irmão Marcelino, no Rio de Janeiro. Ficava no bairro Jardim Botânico, Rua Lopes Quintas, quase nos fundos da TV Globo, há pouco inaugurada.
Certo dia, no final de uma manhã, lá apareceu Vinicius, acompanhado do amigo e parceiro Tom Jobim. Uma das marcas do poeta: não gostava de andar sozinho, como deixou registrado nos versos de uma de suas canções: “Mesmo o amor que não compensa / é melhor que a solidão”.
Espalhafatosos, os dois logo tomaram conta do ambiente. Vinicius, comentando que tinha uma ligação sentimental muito grande com aquela rua, pois fora ali que nascera. Tom, querendo saber se Tônia Carrero, moradora ao lado, estaria em casa. Ao que o companheiro retrucou: “A esta hora, ela deve estar dormindo. Não vamos perturbá-la”. Vinicius tinha ido para conferir a impressão de seus poemas. Foi aqui eu que entrei de parceiro.
Sentados, frente a frente. Ele com as provas tipográficas nas mãos e eu com os textos originais. Sem copo de uísque no meio. A tarefa exigia concentração. Tudo corria na normalidade, até o momento em que lhe chamei a atenção para uma vírgula mal colocada, do ponto de vista gramatical. Vinicius não concordou, levantando a voz, mas de forma amistosa:
- Olha aqui, meu querido. Esta é uma das liberdades a que eu ainda me permito, já que outras... (estávamos em pleno regime de 64). É a liberdade poética de poder colocar uma vírgula onde eu achar melhor.
E, voltando-se para o companheiro que conversava outras pessoas, gritou:
- Oh, Tom, você não concorda comigo
- Concordar com o quê? – quis saber o maestro.
- Que eu posso jogar com as vírgulas sem a rigidez das regras?
- Claro que pode, Vinicius. Você é poeta. Eu também faço isso muitas vezes com as notas musicais.
Quem era eu para discordar. Assim, os sonetos de Vinicius de Moraes saíram, pelo menos, poeticamente corretos e perfeitos, no livro “O Mergulhador”. Só lamento não ter podido pegar o autógrafo do autor, mais tarde, no exemplar numerado que guardo comigo há quase 50 anos.
*) Diretor Cultural da ARI angoulart@via-rs.net
Pseudônimos
e jornalistas
ANTÔNIO GOULART (*)
Jornalista
Jornalistas sempre gostaram de pseudônimos
Alguém já definiu os pseudônimos como nomes lúdicos que funcionam como máscaras num baile à fantasia. Já foram muito usados no passado, sobretudo na imprensa; hoje, nem tanto. Puxando pela memória, recolhi alguns casos entre nossos jornalistas ou escritores-jornalistas.
Tenório – Foi utilizado por Caldas Júnior, nos primórdios do Correio do Povo. Durante muito tempo esta palavra serviu também como endereço telegráfico da empresa por ele fundada.
Barão de Itararé – Um dos mais notórios criptônimos. Marca inconfundível de Aparício Torelli, homem de imprensa e humorista gaúcho, falecido em 1971.
Amigo Velho – Assim se intitulava Erico Veríssimo no programa “Hora Infantil” que manteve na Rádio Farroupilha, no final da década de 30, até a intervenção da censura do Estado Novo.
Gilbert Sorrow – Outro nome falso de que se serviu Erico Veríssimo para assinar alguns contos na Revista do Globo, onde foi secretário e diretor. Outra identidade fictícia criada pelo escritor foi Gilberto Miranda, que aparecia na maioria das matérias tapa-buraco da revista.
Philleas Fog – Nome do personagem de “A Volta ao Mundo em 80 Dias”, de Júlio Verne, sob a qual Josué Guimarães se escondia, em 1971, por motivos políticos, quando assinava suas matérias nos jornais. Josué usou ainda mais dois: Dom Camilo, na Folha da Tarde, década de 50, e Dom Xicote, no Diário de Notícias e em A Hora, onde costumava dar muitas alfinetas nos homens públicos da época.
Jotabê – Respeitado e talentoso cronista do antigo Correio do Povo.
Hilário Honório – Adil Borges Fortes da Silva foi um dos mais populares cronistas da Folha da Tarde. O nome fantasia pegou tanto, que o titular passou a ser assim tratado pela maioria dos colegas.
Bodoque – Como Roberto Eduardo Xavier assinava suas crônicas nos veículos da antiga Caldas Júnior.
Dom Luiz – Adail Borges Fortes da Silva (irmão de Adil), secretário do Correio do Povo, quando subscrevia suas crônicas eventuais, para falar exclusivamente do Grêmio, cuja paixão cultivava como uma religião.
Calvero – Como admirador de Charles Chaplin, P. F. Gastal assim identificava suas crônicas de cinema na Folha da Tarde.
Mais remotamente, tivemos no Rio Grande do Sul, entre muitos outros:
Pedro Boticário – Pedro José de Almeida, jornalista de A Idade do Pau, que circulou durante da Revolução Farroupilha, e
Prosódia – Antônio da Silva Monteiro, redator do jornal O Mestre Barbeiro. É considerado o nosso primeiro correspondente de guerra. Foi a primeira vítima da Guerra dos Farrapos, na ponte da Azenha, na noite de 19 de setembro de 1835.
Parece que os chargistas sempre tiveram uma predileção por pseudônimos. A começar por Sampaulo (Paulo Brasil Gomes de Sampaio), um dos mais renomados dos últimos anos. Estão ai também seus seguidores atuais: Santiago (Neltair Rebés Abreu), Tacho (Gilmar Luiz Tatsch), Moa (Moacir Knorr Gutterrez) e Radicci (Carlos Henrique Iotti), entre outros.
Na área do cinema, tivemos o Goida (Hiron Goidanich), presente durante muito tempo nas páginas de Zero Hora. Também na RBS, tornou-se popular, até recentemente, Tatata Pimentel, que ninguém conhecia pelo verdadeiro nome: Roberto Valfredo Bicca Pimentel.
Em âmbito nacional, destaque para três nomes:
Vão Gôgo – Como Millôr Fernandes assinava a divertida página “Pif-Paf”, na revista Cruzeiro.
Stanislaw Ponte Preta – Oficialmente, Sérgio Porto, versátil cronista carioca, falecido em 1968.
Jacinto de Thormes – O introdutor no Brasil do moderno colunismo social, Manoel Bernardez Muller, também chamado de Maneco Muller.
*) Diretor Cultural da ARI